Presos suspeitos de envolvimento em esquema de adulteração de agrotóxicos

Presos suspeitos de envolvimento em esquema de adulteração de agrotóxicos

Um homem foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo durante cumprimento de busca e apreensão para investigação de suposto esquema de adulteração de agrotóxicos em Goiás. A Polícia Civil apura ainda a falsificação de documentos públicos que estariam atrapalhando o trabalho fiscalizatório do governo estadual. A ação foi realizada nesta quarta-feira, 23.

 

Ao todo, foram seis mandados judiciais em Goiânia, Senador Canedo, Cristalina e Montividiu do Norte. Os agente também dois veículos possivelmente utilizados pelo grupo criminoso. A investigação segue com o propósito de identificar demais participantes das atividades e individualizar condutas da associação criminosa ligada ao comércio, armazenamento, adulteração e falsificação de agrotóxicos e outros implementos. O objetivo é resguardar os agricultores das falsificações que causam prejuízos no campo.

 

Segundo a lei estadual 19.423, de 2016, a infração pode ser punida com advertência, multa de R$ 1 mil a R$ 50 mil,  condenação ou apreensão e inutilização ou destruição de produtos agrotóxicos, suspensão de autorização, registro ou licença, cancelamento de autorização, registro, cadastro ou licença e interdição total ou parcial de estabelecimento. Além disso, os suspeitos podem  responder ainda civil e penalmente.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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