Lindbergh diz que líderes não assinaram urgência para PL da Anistia
Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, pressiona para que presidência da Câmara paute PL da Anistia
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou nesta terça (1º/4) que o Partido Liberal (PL) não tem assinaturas de líderes o suficiente para o requerimento de urgência do PL da Anistia, que visa perdoar condenados por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro.
O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro pressiona a presidência da Câmara para que o texto seja pautado, com ameaça de obstrução dos trabalhos das comissões e plenário da Casa. O requerimento de urgência permite que o projeto seja apreciado direto no plenário, sem passar por comissões.
Lindbergh disse que pautar a anistia poderia criar uma “crise institucional” com o Supremo Tribunal Federal (STF), no momento em que a Suprema Corte julga a tentativa de golpe de Estado.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se reuniu com o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e também com o líder petista. De acordo com Lindbergh, Motta pareceu firme em não ceder pela inclusão do PL da Anistia na pauta.
Os parlamentares continuam em intensas negociações sobre o tema, que tem gerado bastante controvérsia e polarização no cenário político. Enquanto alguns defendem a atuação do PL em relação ao perdão aos condenados, outros veem com preocupação a possibilidade de uma anistia que poderia ferir princípios democráticos fundamentais.
A pressão dos partidos envolvidos reflete a tensão e a disputa de narrativas presentes na política nacional. A repercussão das discussões sobre a anistia continua a despertar o interesse da população, que aguarda os desdobramentos das decisões que serão tomadas no Congresso.
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