Pressão do PT por candidatura de Haddad em São Paulo aumenta após prisão de Bolsonaro

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), está sendo publicamente pressionado para se candidatar em São Paulo nas eleições de 2026 diante dos desafios enfrentados pelo bolsonarismo e das incertezas em relação à candidatura do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Kiko Celeguim, presidente estadual do PT, afirmou em entrevista que Haddad estará nas urnas. O ministro nega, mas condiciona sua decisão a conversas com Lula. A possibilidade de concorrer ao governo ou ao Senado para enfrentar políticos bolsonaristas é considerada. Haddad tem sido politicamente beneficiado por medidas como a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil, aprovada pelo Congresso e sancionada por Lula.

Ele tem se envolvido em debates sobre taxação dos super-ricos e criticado o governador Tarcísio de Freitas. Lideranças do PT interpretam que Haddad está se preparando para aceitar a candidatura e acreditam que Lula o apoiará. Para isso, o ministro deve se descompatibilizar do cargo em abril. Edinho Silva e Kiko Celeguim não se manifestaram sobre o assunto. Líderes do partido em São Paulo apoiam a candidatura para fortalecer o palanque no estado, mas sem uma definição final.

Márcio França, do PSB, diz ter conversado com Haddad sobre uma possível candidatura ao governo e afirma que nada mudou desde então. A avaliação positiva do governo Lula e o enfraquecimento do bolsonarismo animam aliados do presidente. Haddad também é mencionado como possível candidato ao Senado, mas rejeita a ideia. Em entrevista à GloboNews, o ministro reafirmou não ter intenção de deixar o cargo para concorrer. A decisão final, segundo ele, depende do presidente Lula.

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