Preta Gil anuncia volta do câncer em quatro lugares diferentes: “um grande susto”

Cantora tratou de um tumor no intestino em 2023, quando também retirou o útero.

Preta Gil usou o Instagram neste domingo, 25, para avisar aos fãs sobre o seu atual quadro de saúde. Em tratamento por câncer no intestino desde 2023, a cantora informou que o tumor voltou em quatro partes diferentes do corpo e que ela tem passado por diversos tratamentos oncológicos.

A informação foi divulgada após Preta Gil ser internada no Hospital Sírio Libanês na última quinta-feira, 22, para tratamentos após exames de rotina. “Fui liberada pelos médicos para seguir uma vida próxima da normalidade, estava indo muito bem na minha reabilitação. E tenho exames periódicos para fazer enquanto estiver em remissão, um período de cinco anos onde o câncer pode voltar. E foi o que aconteceu”, iniciou a artista.

Agora, Preta divulgou que a doença voltou em quatro pontos do corpo, sendo dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um modulo no ureter. “Todos nós fomos surpreendidos por esse novo diagnóstico. É mais comum do que se imagina, mas é um grande susto”, relatou.

A cantora informou que já iniciou os tratamentos e que, na última quinta-feira, 22, iniciou a quimioterapia. Ela deve permanecer internada no hospital, em observação, até esta segunda-feira, 26, e voltar para casa, onde aguardará 12 dias para voltar a unidade hospitalar e recomeçar a quimioterapia.

Preta informou também que está bem e que se sente melhor do que quando recebeu o primeiro diagnóstico. “Sou uma outra Preta. Cheia de vontade de viver, cercada de amor. Estou realmente melhor para enfrentar os tumores desta vez”, completou.

Câncer no intestino

Preta Gil recebeu o diagnóstico de câncer no intestino em janeiro de 2023, passando por uma cirurgia para remover o tumor em 16 de agosto do mesmo ano. O procedimento, realizado no Hospital Sírio-Libanês, também retirou o útero da cantora e durou cerca de 14 horas.

A cantora ficou internada por 28 dias e recebeu alta hospitalar. Em dezembro, Preta anunciou o fim do tratamento após um procedimento para reconstrução da parte do trato intestinal. “Sigo em processo de reabilitação e ficarei durante cinco anos sob cuidados médicos. Terei minha rotina de acompanhamento, o que é o comum para pacientes oncológicos como eu”, escreveu na época.

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MP investiga Claudia Leitte por suposto racismo religioso: Entenda o caso e repercussões

MP investiga Claudia Leitte após denúncia de racismo religioso

Recentemente, durante uma de suas apresentações, a cantora Claudia Leitte se envolveu em uma polêmica ao modificar a letra de uma música que mencionava uma saudação a Iemanjá. O Ministério Público da Bahia (MPBA) anunciou que abriu um inquérito para investigar se a artista cometeu racismo religioso durante esse evento em Salvador. Na ocasião que gerou o processo, Claudia alterou a letra da música Caranguejo, que originalmente faz referência a Iemanjá, para cantar “eu canto meu rei Yeshua”, uma referência a Jesus em hebraico.

A atitude de Claudia Leitte foi duramente criticada nas redes sociais, e inclusive o secretário de Cultura e Turismo de Salvador (BA), Pedro Tourinho, repudiou o ocorrido. Em uma postagem no Instagram, Pedro Tourinho destacou a importância de reconhecer e respeitar a cultura negra e suas tradições, enfatizando que qualquer tentativa de apagar essas referências é um ato de racismo. A polêmica gerou uma série de debates e reflexões sobre o respeito e a valorização da diversidade cultural.

A denúncia contra Claudia Leitte foi feita pela Iyalorixá Jaciara Ribeiro e pelo Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro). O caso será investigado pela Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa do MPBA. A apuração irá analisar a possível responsabilidade civil da cantora diante do ato de racismo religioso, considerando a violação de direitos das comunidades religiosas de matriz africana, sem descartar a responsabilização criminal.

Desde o episódio, Claudia Leitte não se pronunciou publicamente sobre a polêmica. A repercussão do caso levantou questionamentos sobre a necessidade de respeitar e valorizar as tradições culturais, especialmente as ligadas às religiões afro-brasileiras. O debate em torno do respeito à diversidade e à liberdade religiosa ganhou destaque nas redes sociais e na mídia, evidenciando a importância de promover a tolerância e o diálogo intercultural.

Os desdobramentos desse caso envolvendo Claudia Leitte e a denúncia de racismo religioso refletem a necessidade de fortalecer a educação e a conscientização sobre a importância de valorizar e respeitar a diversidade cultural. Ações que desrespeitam as tradições religiosas das comunidades de matriz africana reforçam a urgência de combater o preconceito e a intolerância, promovendo o respeito mútuo e a valorização da pluralidade cultural em nossa sociedade. A investigação em curso pelo MPBA visa esclarecer as circunstâncias desse episódio e garantir a proteção dos direitos das comunidades afetadas.

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