Prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata em Juiz de Fora

Juiz de Fora registra 4 casos de câncer de próstata por dia em 2024

Doença costuma ser silenciosa, o que reforça a importância de realizar exames anuais. Pacientes que enfrentam o diagnóstico compartilham os desafios e a luta contra a neoplasia.

O mês de novembro foi dedicado à prevenção do câncer de próstata, a segunda doença que mais mata homens no Brasil. O Ministério da Saúde estima que aproximadamente 1 em cada 8 homens será diagnosticado com a doença e 1 em cada 40 morrerá em decorrência da neoplasia.

Em Juiz de Fora, foram diagnosticados 1.361 casos de janeiro até o dia 27 de novembro deste ano, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, por meio das Unidades de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). Isso corresponde a cerca de 4 confirmações a cada 24 horas.

Ainda de acordo com os números da Ascomcer, a instituição registrou 12 mortes pela doença este ano e 163 casos confirmados. Em 2023, 92 pacientes foram identificados com a enfermidade e 17 morreram. A cidade conta com três Unidades de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) que realizam o acolhimento e tratamento de pacientes com câncer de próstata: Ascomcer, IBG Saúde e Instituto Oncológico. No entanto, os dados de mortalidade das outras duas unidades não foram divulgados.

Entre os sintomas do câncer de próstata, estão irregularidades para urinar e presença de sangue na urina ou no sêmen. Dores e ardências também fazem parte dos sinais que podem indicar o problema. No entanto, o médico urologista Humberto Lopes ressalta que, muitas vezes, essa condição pode ser silenciosa. Foi o que aconteceu com o empresário Paulo José Monteiro de Barros, de 65 anos, e o professor Wilson Jorge Rodrigues Pereira, de 67. Eles faziam exames regularmente, como o toque retal, desde os 40 anos, não apresentavam sintomas e identificaram a doença por meio de um exame de sangue, conhecido como PSA, que mede o nível de uma proteína produzida pela próstata para avaliar o risco de câncer.

O empresário fez uma biópsia para localizar onde estava o câncer e, depois, foi para Belo Horizonte para realizar a cirurgia robótica, que era menos invasiva. Paulo ficou curado após retirar a próstata e a vesícula, não desenvolveu metástases e não precisou fazer tratamento com quimioterapia. Segundo o urologista Humberto Lopes, o diagnóstico precoce do câncer aumenta as chances de cura, podendo chegar a 90%. Contudo, ele destaca que o tratamento é individualizado, dependendo das áreas atingidas, das metástases, entre outros fatores.

O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura. Recomenda-se que homens a partir dos 50 anos procurem fazer os exames regularmente. Mas, se houver histórico familiar de câncer de próstata, devem começar aos 45 anos, uma vez que 10% dos casos estão ligados a mutações genéticas hereditárias. O professor Wilson Jorge Pereira, de 67 anos, recebeu o diagnóstico em 2018, já em um estágio avançado, mas ainda faz tratamento com medicação para controlar o câncer. Logo que descobriu a doença, ele retirou a próstata em cirurgia, mas, como tinha metástases nos ossos, precisou fazer quimioterapia. Apesar das dificuldades, ele destaca a importância de manter a fé e o positivismo durante a jornada contra a doença.

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Assalto em MG: Mulher arrancada do carro e deixada com uma almofada

‘Me deixaram só com uma almofada’ diz mulher que foi arrancada do carro após bandidos fazerem tocaia para assalto em MG

Segundo a vítima, que é técnica em enfermagem, todos os materiais de trabalho, além de celular, cartões de crédito e débito, documentos pessoais e do veículo foram levados pelos criminosos. O crime ocorreu na noite de segunda-feira (16) no Bairro Canaã, em Uberlândia, no Diário do Estado.

A mulher de 53 anos que teve o carro roubado na noite de segunda-feira (16) na Avenida Jerusalém, no Bairro Jardim Canaã, em Uberlândia, contou que foi deixada apenas com uma almofada após dois assaltantes levarem o carro.

> “Uso essa almofada porque ela me dá estabilidade para dirigir, por eu ser de menor estatura. Eles entraram e jogaram, assim como se fosse um lixo, junto comigo. Eu me senti muito humilhada, sobrou só eu e minha almofada mesmo”, contou Margarida de Jesus.

Uma câmera de monitoramento registrou a ação dos bandidos, que fugiram no veículo da vítima. Veja mais abaixo.

Margarida contou, ainda, que perdeu todos os materiais de trabalho, além de celular, cartões de crédito e débito, documentos pessoais e o veículo.

“Eu sou técnica em enfermagem, trabalho em dois serviços e dependo do carro para trabalhar. De um serviço para o outro, carrego mochila com cobertor, com colchonete. Levou tudo, crachá de serviço, carteira com todos os meus documentos”, disse.

Segundo a vítima, ela estava esperando a filha sair do trabalho em um supermercado.

“Fui buscar ela porque eu estava de folga. Cheguei, estacionei o carro ao lado do supermercado, fiz algumas compras e falei para minha filha que aguardaria. Voltei para o carro e assim que eu entrei os dois meliantes já me abordaram”, lembrou.

> “É só bandidagem, parece que eles mandam em tudo. A população está muito vulnerável, muito desprotegida. Até dentro das casas também. A gente fica, assim, sensibilizado, porque a gente trabalha tanto para conseguir e alguém vir e tirar, assim, em questão de segundo. Muito complicado.”

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Ponto a ponto do vídeo
– A mulher estava dentro do carro quando os dois homens saíram de um matagal do outro lado da rua;
– Um deles correu até o veículo, abriu a porta e arrancou a motorista do carro;
– Em seguida, ele a empurrou para o meio da rua;
– O outro criminoso correu até o veículo e tentou entrar pela porta do passageiro, que estava trancada;
– Enquanto ele tentava entrar no carro, a mulher observava a cena do outro lado da rua;
– Em seguida, ela retornou para a calçada e saiu andando;
– Os criminosos fugiram com o veículo.

Até o momento, os suspeitos não foram identificados.

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