PRF apreende carro com carga de droga avaliada em R$ 800 mil

PRF apreende carro com carga de droga avaliada em R$ 800 mil

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 796 quilos de maconha que eram transportados em um automóvel na BR-364, em Jataí. A droga, apreendida na noite deste domingo, 8, está avaliada em cerca de R$ 800 mil.

A ação teve início quando uma equipe da PRF realizava policiamento na rodovia e deu ordem de parada a um veículo. O condutor, no entanto, desobedeceu. Na fuga, o condutor adentrou um bairro que fica às margens da rodovia em alta velocidade e acabou colidindo contra o portão de uma residência e, depois, em uma árvore. O rapaz, de 19 anos, que já possui antecedentes criminais por tráfico, foi preso.

Dentro do carro, que estava sem os bancos traseiros, os policiais apreenderam quase 800 quilos de maconha. De acordo com o detido, a droga tinha como destino a cidade de Goiânia e ele receberia uma quantia em dinheiro para fazer o transporte de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, até a capital goiana.

Os agentes federais, identificaram, ainda, que o carro apresenta indícios de adulteração, com suspeita de ser roubado. Além da adulteração dos sinais identificadores, um documento falso foi localizado dentro do automóvel. O veículo, a droga apreendida e o condutor foram encaminhados à Polícia Civil em Jataí.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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