PRF apreende droga avaliada em mais de R$ 1,7 milhão em Jataí

Nesta quarta e quinta-feira, 27 e 28, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 14,2 quilos de pasta base de cocaína em duas ocorrências diferentes na BR 364, em Jataí. As drogas estavam avaliadas em mais de R$ 1,7 milhão.

No início da tarde de hoje, 28, os  policiais rodoviários federais abordaram um veículo Chevrolet/Onix na unidade de Jataí. Na fiscalização, um homem, de 32 anos, aparentava nervosismo, mesmo que alegasse viajar a serviço da empresa de telecomunicações para a qual trabalha. 

Os policiais fizeram buscas no veículo, utilizando de técnicas de enfrentamento ao narcotráfico, e localizaram, sob os bancos traseiros, dez tabletes de pasta base de cocaína, totalizando 10,6 quilos da droga.

O homem contou que saiu de Porto Velho (RO) e foi para Cáceres (MT), local onde pegou a droga que seria entregue em Brasília (DF).

Apreensão no ônibus

Na tarde de quarta-feira, 27, um jovem de 26 anos foi preso com 4,2 quilos de pasta base de cocaína em um ônibus de viagem. A droga estava dentro da mochila do rapaz e seria levada de Cuiabá (MT) até Recife (PE).

As duas apreensões geraram um prejuízo estimado em R$ 1.775.000 para os traficantes. Os dois homens foram encaminhados para a Polícia Civil de Jataí.

Assista o vídeo:

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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