PRF apreende droga e gera impacto de mais de R$2,2 milhões ao narcotráfico

Na manhã desta quarta-feira, 19, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 18 quilos de pasta base de cocaína que estavam escondidos dentro do tanque de combustível de um carro na BR 060, em Anápolis.

O homem, 30 anos de idade, estava sozinho no veículo, sentido à Brasília, quando foi parado pela PRF de Anápolis. O motorista disse para os policiais que saiu de Campo Grande (MS) com destino a Alexânia, no Entorno do Distrito Federal, para visitar o irmão.

Os policiais descobriram 16 tabletes de pasta base de cocaína envoltos em material emborrachado dentro do tanque de combustível do carro. A carga totalizou 18 kg, podendo render ao crime organizado em torno R$ 2,2 milhões.

O homem, preso em flagrante, afirmou não saber estar transportando a droga, que ja pegou o veículo na locadora assim. O motorista foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil em Anápolis.

 

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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