PRF apreende duas armas e 24 munições em Uruaçu

Em um intervalo de sete horas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu duas armas de fogo na BR-153, em Uruaçu, na região norte do estado de Goiás. Os flagrantes aconteceram no final da tarde de quarta-feira, 17, e início da madrugada desta quinta, 18. As duas ocorrências foram encaminhadas para a Polícia Civil de Uruaçu.

Por volta das 18h, equipes policiais da unidade operacional em Uruaçu pararam uma caminhonete conduzida por um comerciante do município de Vila Rica, no Mato Grosso. Enquanto realizavam buscas no veículo, os policiais encontraram uma pistola calibre .380 CZ importada, de fabricação tcheca, com 18 munições.

Ao analisar a documentação apresentada, os policiais identificaram que o condutor, de 43 anos, possuía apenas o certificado de registro da arma, vencido desde outubro de 2019.

Já na primeira hora de hoje, os policiais pararam um ônibus que seguia de Goiânia para Imperatriz, no Maranhão. Ao subir no veículo e conversar com os ocupantes, os policiais identificaram um passageiro com passagem por vários crimes como furto e receptação.

O homem, de 27 anos, viajava com sua mulher e o filho de dois anos de idade. Uma arma foi encontrada na mochila da criança escondida entre as fraldas. No bolso da calça do rapaz, os policiais encontraram, também, seis munições do mesmo calibre.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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