PRF apreende ônibus com documentação vencida e 37 multas

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu um ônibus interestadual na noite de ontem (29) durante fiscalização de rotina na BR 050, em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. O coletivo estava com a documentação vencida desde 2017 e possuía um histórico de 37 multas em seu prontuário.

O ônibus, de linha convencional, em situação regular junto a ANTT, seguia com 22 passageiros de São Paulo para São Raimundo Nonato, no interior do Piauí. Em consulta ao histórico do veículo, os agentes se surpreenderam ao constatarem que o veículo já havia sido notificado 37 vezes por infrações de trânsito, sendo que boa parte delas eram por excesso de velocidade.

Diante da irregularidade constatada e do histórico de infrações, o veículo foi retido. A empresa foi informada, enviou outro ônibus em condições de prosseguir a viagem e cerca de duas horas depois o transbordo dos passageiros e seus pertences foi concluído.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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