PRF apreende quase duas toneladas de maconha em Goiás

Quase 2 toneladas de maconha foram apreendidas na noite desta quinta-feira (13/5) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo a corporação, mais de 1,5 tonelada estava em um caminhão interceptado na BR-364, em Jataí, e 280 quilos da droga eram transportados em um carro na BR-153, no Norte de Goiás.  Os entorpecentes foram avaliados em cerca de R$ 2 milhões.
Os cães da PRF ajudaram em uma das apreensões, que aconteceu durante uma fiscalização na unidade da corporação na BR-364, em Jataí.  Quando os policiais pararam um caminhão bitrem ocupado por um casal, os cachorros mudaram o seu comportamento, o que alertou os agentes.

Os policiais, então, aprofundaram as buscas e encontraram 1,5 tonelada de maconha em meio a paletes de madeira. O casal, um homem de 33 anos e uma mulher de 27, afirmou que saiu de Ponta Porã (MS), na divisa com o Paraguai, e que levaria a droga para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Eles foram presos e encaminhados para a Polícia Civil de Jataí.
Na mesma noite, na região Norte do Estado, policiais rodoviários federais que patrulhavam a BR 153 pararam um VW Gol em uma abordagem de rotina. Durante a fiscalização ao motorista, que estava sozinho, os agentes constataram que ele já tem ficha criminal com passagem por tráfico de drogas, mas nada de ilícito foi encontrado e o veículo foi liberado.
Momentos depois, os policiais avistaram o mesmo veículo que haviam abordado entrando em uma pousada em companhia de outro automóvel, um GM Agile ocupado por um homem. Os agentes então realizaram buscas neste carro e encontraram 280 quilos de maconha em seu interior.
Segundo a PRF, foi constatado que a dupla viajava junto e o veículo Gol fazia a função de “batedor” da droga. Os homens  confessaram que buscaram a droga em Mato Grosso do Sul e tinham a intenção de levá-la até o município de Floriano, no interior do Piauí.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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