PRF fiscaliza mais de 4 mil veículos durante a virada de ano em Goiás

Em razão da expectativa de aumento de fluxo de veículos transitando nas rodovias federais devido a virada de ano, a Polícia Rodoviária Federal, (PRF), reforçou a fiscalização e o trabalho de prevenção entre os dias 30 de dezembro e 03 de janeiro. Foram fiscalizados mais de 4 mil veículos, neste período, nas BRs que cortam o estado de Goiás.

Devido a preocupação com colisões frontais nas semanas anteriores às festas de natal, a PRF direcionou atenção para evitar as condutas que mais agravam os acidentes e distribui policiais e viaturas nos principais pontos de acidentes e incidência de prática criminosa. No período de quarta a domingo, as equipes flagraram 575 ultrapassagens proibidas. Somadas aos flagrantes durante o natal, foram totalizadas 1.083 autuações por esse tipo de infração nas rodovias federais goianas.

Foram reprovados, nos últimos cinco dias, 27 condutores no teste do etilômetro, sendo impedidos de dirigir. No Réveillon passado, a PRF em Goiás autuou 66 condutores alcoolizados. 

De quarta, 30, até domingo, 03, a PRF em Goiás atendeu 25 acidentes, tendo três pessoas mortas entre eles. Na  última Operação Ano Novo uma pessoa morreu e 22 acidentes foram registrados nas Brs goianas. No feriado de natal, 23 a 27 de dezembro, foram registrados 36 acidentes e cinco mortes.

A Operação Ano Novo, assim como a Operação Natal,faz parte da Rodovida, que é uma Ação Integrada por órgãos federais, estaduais e municipais, que busca reduzir os índices de violência no trânsito brasileiro. Durante os feriados de Natal e Ano Novo, mais de nove mil veículos foram fiscalizados pela PRF nas rodovias que cortam o estado de Goiás.

A Operação Rodovida dura até o fim do carnaval de 2021

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Lula visita assentamento Olga Benário após ataque que deixou mortos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em contato com a Direção Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) neste sábado, 11 de janeiro, para expressar solidariedade às vítimas do ataque que ocorreu no assentamento Olga Benário, em Tremembé, São Paulo.

Três pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas no ataque, que aconteceu na noite de sexta-feira, 10 de janeiro. Lula afirmou que a Presidência da República acompanhará de perto as investigações e pretende visitar o local assim que tiver condições de viajar de avião.

Compromisso com a investigação

Segundo o MST, o presidente anunciou o deslocamento da Polícia Federal (PF) para investigar o crime e garantiu o compromisso do governo com a proteção das famílias do assentamento. A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Maria Evaristo dos Santos, deve chegar ao local entre hoje e amanhã para acompanhar a situação.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou, na tarde deste sábado,11, que a PF instaure um inquérito para apurar os fatos. Uma equipe composta por agentes, peritos e papiloscopistas já foi enviada ao assentamento. O ministro em exercício, Manoel Carlos de Almeida Neto, afirmou que o ataque representa uma violação aos direitos humanos das famílias residentes.

Vítimas do ataque

O ataque ao assentamento envolveu cinco carros e três motos, cujos ocupantes dispararam contra os moradores por volta das 23h. Valdir do Nascimento de Jesus, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos, morreram no local. Denis Carvalho, de 29 anos, que havia sido hospitalizado em estado grave, não resistiu aos ferimentos e morreu neste sábado. Outros cinco moradores, entre homens e mulheres, seguem internados.

O assentamento Olga Benário é regularizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) há cerca de 20 anos e abriga cerca de 45 famílias. A Polícia Civil de Tremembé investiga o caso como homicídio e tentativa de homicídio. Um suspeito foi preso.

O MST informou que o velório das vítimas está previsto para ocorrer neste domingo, 12 de janeiro, pela manhã, assim que os corpos forem liberados pelo Instituto Médico Legal (IML). Lula classificou a visita ao assentamento como uma prioridade para reforçar o compromisso do governo com os direitos humanos e a proteção das famílias rurais.

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