PRF flagra caminhão com excesso de peso e carga irregular na BR 153

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) autuou na tarde de ontem (09) um caminhoneiro que carregava carga em excesso na BR 153, entre Anápolis e Jaraguá. Segundo os agentes da PRF, além de estar andando de forma irregular, o caminhão também causava insegurança aos demais motoristas já que ele ocupava duas faixas da pista simples e não permitia ultrapassagem dos demais.

De acordo com informações da PRF, a carga do caminhão era um tanque de 4,60m de largura, estava mal acondicionada, e não informava todas as dimensões na placa traseira, como determina a Legislação. Além disso, a lâmpada da placa estava solta e o veículo não possuía a autorização especial necessária para esse tipo de transporte. Segundo a polícia, para transportar uma carga excedente, o caminhão deveria ser escoltado por pelo menos dois veículos e não pode ultrapassar a velocidade de 60km/h. Os policiais, no entanto, verificaram que ele chegou a 100 km/h em seu percurso.

O veículo foi flagrado enquanto os agentes da PRF patrulhavam. Segundo eles, o veículo jogava os demais para a fora da pista. Em um trecho de pista simples, com trânsito intenso, os policiais precisaram percorrer cerca de 9km até encontrarem um local seguro para parar o veículo. No percurso, nenhum veículo conseguia ultrapassar o caminhão, que por vezes utilizava o acostamento e outras ocupava as duas faixas da pista, impedindo os outros carros de fazer a ultrapassagem.

Após a comprovação das irregularidades, veículo foi escoltado pela equipe até o posto da PRF em Jaraguá para que seja regularizado. Além de três autuações, foi feito um termo circunstanciado para que o motorista, de 65 anos, responda na Justiça por dirigir colocando em risco a segurança de outros.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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