PRF prende grupo por furto de roupas em Bagé: veículo transportava mais de R$20 mil em peças, incluindo itens antifurto.

A Polícia Rodoviária Federal (DE) prendeu, na tarde de sábado (14), três mulheres e um homem na BR-153, em Bagé, no Sul do RS, por suposto envolvimento no furto de roupas de lojas da cidade. O grupo transportava cerca de 300 peças de vestuário novas, ainda com etiquetas e dispositivos antifurto, em um veículo HB20 emplacado em Porto Alegre. Os itens foram avaliados em mais de R$ 20 mil.

De acordo com a PRF, os agentes teriam dado ordem de parada ao motorista, um homem de 28 anos, natural de Porto Alegre, com antecedentes criminais por roubo, posse de drogas e furto. Entre as passageiras, estava uma mulher de 25 anos, também de Porto Alegre, além de outras duas que já haviam sido presas pela PRF em 2022, em Vacaria, pelo mesmo tipo de crime.

Uma delas, de 43 anos, mãe do motorista e residente em Tubarão (SC), usava tornozeleira eletrônica e possui diversas passagens por furtos de roupas. A outra, de 33 anos, moradora de Porto Alegre, estava em prisão domiciliar e também tem uma ficha criminal pelo mesmo delito.

Questionados, os ocupantes do veículo alegaram que os itens haviam sido adquiridos em um brechó, mas não apresentaram notas fiscais ou comprovantes de compra. Além das roupas, os policiais encontraram duas sacolas preparadas para inibir o acionamento dos alarmes antifurto das lojas, o que reforçou a suspeita. Após contato com os estabelecimentos comerciais, foi confirmado que os materiais haviam sido furtados naquela mesma manhã e tarde.

Os itens subtraídos foram apreendidos e serão devolvidos aos proprietários. Os quatro envolvidos foram encaminhados à polícia judiciária local. Esta ação da PRF demonstra o comprometimento das autoridades em coibir práticas criminosas e proteger o comércio local da região de Bagé. A atuação eficaz das forças de segurança é essencial para garantir a segurança da população e a integridade do patrimônio das empresas afetadas pelo furto das roupas. A colaboração da comunidade e a ação proativa da polícia são fundamentais para combater esse tipo de crime e promover um ambiente mais seguro para todos.

Neste sentido, é importante que as lojas e os estabelecimentos comerciais estejam atentos a possíveis situações suspeitas e tomem medidas de segurança para evitar furtos e roubos. A instalação de sistemas antifurto e a adoção de práticas preventivas podem ajudar a inibir a ação de criminosos e a proteger o estoque de mercadorias. A parceria entre a polícia e a comunidade é essencial para construir um ambiente mais seguro e protegido contra crimes como o furto de roupas em lojas de Bagé e região.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Casal no Paraná é vítima de golpe de oração que resulta em perda de economias

Criminosos alegaram que casal morreria se não pagasse por orações antes de golpe
de rezas para multiplicação de dinheiro no Paraná

Vítimas também afirmam que golpistas se apresentaram como vendedores de plantas
medicinais, cobraram por orações e furtaram dinheiro após elas, segundo PM.
Polícia Civil tenta identificar suspeitos.

Casal perde economias em golpe de oração no Paraná

Casal perde economias em golpe de oração no Paraná

O casal que perdeu as próprias economias em um golpe de oração para
multiplicação de dinheiro
disse à polícia que, pouco antes, os criminosos alegaram que eles morreriam se
não pagassem por outras orações.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que tenta identificar os
suspeitos.

À Polícia Militar, as vítimas contaram que os criminosos se apresentaram como
vendedores de plantas medicinais e, depois de venderem alguns itens a eles,
pediram para entrar na residência para “fazer uma oração”.

“Após a oração, os dois homens cobraram o valor de R$ 220 por oração,
totalizando o valor de R$ 440, visto que foram feitas duas orações. Os homens
ainda falaram que se não pagassem pela oração, ambos iriam morrer – e dessa
maneira, as vítimas realizaram o pagamento”, afirma a PM.

O caso aconteceu na segunda-feira (16) em Imbituva, na região central
do Paraná, no Bairro Nova. As vítimas têm 43 e 44 anos, segundo a Polícia Civil.
Veja detalhes mais abaixo.

Segundo o delegado Mikail Moss Horodecki, a Polícia Civil recebeu o boletim da
ocorrência na terça-feira (17) e iniciou as investigações para tentar
identificar os suspeitos.

> “Como orientação, a Polícia Civil ressalta que jamais deixe pessoas estranhas
> adentrar em suas residências ou façam comentários sobre valores que tenham
> recebido, por exemplo, a título de herança ou venda de um bem de alto valor.
> Os marginais não têm nenhum pudor em utilizar da fé alheia ou da boa educação
> para atingir seus intentos ilícitos”, ressalta.

Leia também:

Serra da Esperança: BR-277 entra em pare e siga sem previsão de liberação
total no Paraná
‘Ocorreu um homicídio culposo’: Delegado que investiga engavetamento entre
ônibus e dez veículos em Curitiba fala sobre caso
Presos: Dupla baleou crianças e matou homem durante retaliação por
feminicídio de grávida, diz delegado

ENTENDA O CASO

Casal perde dinheiro em golpe da oração

A PM foi acionada por volta das 15h30 de segunda-feira (16).

A corporação relata que o casal contou que, por volta das 11h15, dois homens
chegaram na casa deles vendendo algumas embalagens de “cascas” e “ervas”
supostamente medicinais.

Eles compraram, por cerca de R$ 260, e na sequência deixaram a dupla entrar na
casa sob o pretexto de que fariam algumas orações.

Depois de fazê-las e cobrá-las, os criminosos pediram que as vítimas pegassem
todo o dinheiro que tinham em casa para fazer uma suposta oração de
multiplicação do valor.

“Os autores pediram à vítima para colocar uma camiseta em cima da cama e sobre
ela o valor de R$ 1.800, que seria o valor que a vítima tinha, após isso pediram
para as vítimas fecharem os olhos. Posteriormente, dobraram a camiseta e pediram
para a vítima trazer uma xícara com água e colocaram sobre a camiseta com o
suposto dinheiro que estaria sob ela, e pediram para que as vítimas tirassem a
xícara somente às 18h. Porém, por volta das 15h uma das filhas da vítima
derrubou a xícara – e somente nesse momento as vítimas observaram que o dinheiro
já não estava mais ali”, diz a polícia.

A PM chegou a fazer buscas pela dupla, mas não encontrou os criminosos.

Segundo o relato das vítimas, um deles é um homem de cerca de 70 anos, com barba
comprida, e outro é um homem alto de cerca de 40 anos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp