PRF prende quarteto suspeito de fraudar o auxílio emergencial

PRF prende quarteto suspeito de fraudar o auxílio emergencial

Dois homens e duas mulheres foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite desta terça-feira, 17, na BR-060, em Jataí. Eles são suspeitos de utilizar documentos falsos para sacar o auxílio emergencial.

Por volta das 19h, policiais rodoviários pararam um veículo Hyundai HB20 para fiscalização. No carro estavam o condutor, de 23 anos, um passageiro, de 22, e duas passageiras, de 19 e 21 anos de idade. O comportamento nervoso e contraditório dos ocupantes levantou suspeita nos policiais, que decidiram fazer uma vistoria detalhada no carro.

Durante as buscas no veículo os policiais encontraram, ocultados entre o assoalho do teto e o forro, diversos documentos de identidade. Um dos documentos estava com a foto do passageiro e outro com a foto do motorista. Cinco continham a foto de uma das passageiras e um estava com a foto da outra passageira. Foi encontrada, também, uma identidade com foto de pessoa desconhecida.

Após os policiais encontrarem os documentos, uma das passageiras confessou a falsidade, revelou o verdadeiro nome e apresentou senha de atendimento da Caixa Econômica Federal do município de Mineiros, onde o grupo realizava os saques do auxílio emergencial.

A equipe PRF encontrou a quantia total de R$4.300 com o quarteto, que acabou confessando que os documentos eram utilizados para realizarem saques da espécie “saque aniversário” do auxílio emergencial.

O grupo, que afirmou ser residente em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, foi preso por suspeita de estelionato e encaminhado à Polícia Federal em Jataí.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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