PRF reforça fiscalização nas BRs goianas para combater crimes eleitorais

No Ano Novo, autuações em rodovias de Goiás crescem 25,4%

PRF reforça fiscalização nas BRs goianas para combater crimes eleitorais

Com intuito de coibir crimes eleitorais em todo o estado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deu início à primeira fase da Operação Eleições 2022. A ação seguirá até às 23h59 de domingo, 2, dia do pleito. Nesse período, o policiamento será reforçado nas 11 rodovias federais que cortam o Estado, entre elas a BR-070, BR-153 e BR-364.

O objetivo da ação é garantir a fluidez no trânsito das rodovias federais de Goiás, assegurando o direito ao voto, e o combate a práticas proibidas por lei, como boca de urna, corrupção, transporte irregular de eleitores, compra de votos, entre outras.

Além disso, as equipes permanecem atuando na fiscalização para evitar a ocorrência de acidentes durante o período de intensa movimentação nas estradas. Neste caso, o foco principal são infrações como o transporte irregular de passageiros, embriaguez ao volante e ultrapassagens indevidas.

Reforço da segurança

Além dos policiais rodoviários federais, cerca de mais de seis mil policiais irão atuar na segurança no domingo, 2, dia das eleições. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), serão seis mil policiais militares, 600 policiais civis.

O Corpo de Bombeiros também estará à disposição da população e participa da operação com um efetivo de 448 militares e 210 viaturas. Vale ressaltar, que todos os anos as forças públicas reforçam a segurança, no entanto, nada comparado ao das eleições de outubro de 2022.

Para selar a operação conjunta, o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) se juntou a forças policiais e outros órgãos para assinar um protocolo de segurança na tarde desta quinta-feira, 29. A força-tarefa tem por objetivo prevenir e reprimir ocorrências de violência político-partidária que possam colocar em risco a normalidade do processo eleitoral.

Estiveram presentes na reunião, agentes da SSP-GO, TRE-GO, superintendências das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público de Goiás (MP-GO) e Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

A apuração de crimes eleitorais em flagrante, em algumas cidades do estado como Goiânia, Anápolis e Jataí, fica a cargo da Polícia Federal (PF), conforme estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nos outros municípios, as ações ficam a cargo da Polícia Civil.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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