PRF reforça fiscalização no trânsito durante feriado

PRF flagra

PRF reforça fiscalização no trânsito durante feriado

Foi iniciada nessa quarta-feira (2) a Operação Corpus Christi, que pretende reforça a fiscalização nas rodovias federais em Goiás até a noite de domingo (6).

Mesmo que algumas cidades turísticas ainda tenham restrições para circulação, a PRF acredita que o fluxo de veículos poderá aumentar, especialmente na BR 414, que dá acesso a Pirenópolis; BR 153 Sul, que liga as cidades de Goiânia e Caldas Novas; e no lado norte da 153, que dá acesso à região do Lago da Serra da Mesa, onde a pista não é duplicada. Policias rodoviários federais marcarão presença, principalmente nos trechos onde ocorre acidentes mais graves.

A principal preocupação são as rodovias de pistas simples, principalmente em feriados quando o movimento da via é mais intensificado. A PRF ainda reforça aos condutores os cuidados que devem ser feitos ao realizarem ultrapassagens e ressalta que, ainda que a sinalização permita, o tempo e a distância para realizar a manobra devem ser bem calculados e seguros.

Ajudando nos reforços, a concessionária que administra a BR 060/153, se juntará a PRF na Operação entregando materiais educativos, reforçando a conscientização para que haja um trânsito mais seguro. Além de ultrapassagens, temas como uso de celular, embriaguez, cinto de segurança e cadeirinha para crianças serão abordados com condutores na unidade da PRF em Hidrolândia.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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