PRF registra quase 200 acidentes nas rodovias federais goianas em janeiro

PRF registra quase 200 acidentes nas rodovias federais goianas em janeiro

Durante o mês das férias, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou mais de 180 acidentes nas rodovias federais no Estado de Goiás em janeiro de 2024. Conforme os dados do levantamento divulgados pela corporação ao Diário do Estado (DE), mais de 210 pessoas ficaram feridas em decorrências dos acidentes ocorrido durante o primeiro mês do ano. 

A Polícia contabilizou ainda 11 mortes nesses acidentes. Dessa forma, duas dessas 11 mortes aconteceram neste último final de semana do mês de janeiro. Portanto, só em dois dias, a PRF registrou 19 acidentes nas rodovias, dos quais 15 pessoas saíram feridas. 

No total, a corporação realizou, entre os dias 27 e 28 de janeiro, mais de 1.140 autuações por infração de trânsito, durante as fiscalizações. Entretanto, entre as autuações da PRF, as mais frequentes são por falta de uso de cinto de segurança, totalizando em 85 só no último final de semana. 

Além disso, são frequentes as autuações por realizarem ultrapassagens indevidas na faixa contínua. Estes casos foram mais de 100 registrados pela Polícia Rodoviária em Goiás. Ainda no último final de semana de janeiro, os policiais autuaram 25 motoristas que estavam embriagados ao conduzirem veículos nas rodovias. 

Por fim, os policiais federais fiscalizam, só no último final de semana, mais de 3.350 veículos. A PRF contabilizou, também, que mais de 2.230 pessoas trafegam pelas rodovias federais goianas. 

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PF indiciou Bolsonaro e militares por plano de golpe e assassinato de autoridades

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022, nas quais Bolsonaro foi derrotado. Além do ex-presidente, a PF concluiu que mais 36 pessoas estão envolvidas, entre elas ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), e Braga Netto (Defesa), além de outros militares e aliados do ex-presidente.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta que os indiciados foram responsáveis por tramas golpistas, ações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, e até um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado e prestou depoimento ao STF nesta quinta-feira, 21, sendo considerado um dos últimos testemunhos a serem ouvidos no caso.

Entre os crimes atribuídos aos indiciados estão: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Plano de assassinato

Além das investigações sobre os atos golpistas, a PF realizou uma operação, na terça-feira (19), contra uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. A organização, composta principalmente por militares das Forças Especiais, visava a realização de um golpe para impedir a posse do governo eleito em 2022.

A investigação revelou que o plano de assassinato foi preparado para o dia 15 de dezembro de 2022, e que Moraes estava sendo monitorado de forma contínua. A organização também tinha a intenção de criar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciar as consequências de suas ações.

A PF concluiu que Bolsonaro tinha pleno conhecimento do plano, o que agrava ainda mais a situação do ex-presidente.

O 8 de Janeiro e as consequências

Em 8 de janeiro de 2023, seguidores de Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília, em protesto contra o resultado das eleições de 2022. O governo federal decretou intervenção na segurança do Distrito Federal e mais de 1.800 pessoas foram presas nos dias seguintes.

As investigações sobre os atos de 8 de janeiro identificaram financiadores e grupos organizados que planejaram os ataques. Bolsonaro passou a ser investigado após surgirem evidências de que ele havia incentivado discursos golpistas, levando o STF a aceitar denúncias contra centenas de envolvidos. Vários réus já foram condenados por crimes como associação criminosa, dano ao patrimônio público e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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