PRF retém caminhão e alerta sobre perigo de “guilhotina”

PRF retém caminhão e alerta sobre perigo de “guilhotina”

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu um caminhão com o para-choque ineficiente nesta terça-feira, 29, na BR 364, em Jataí. O veículo transportava uma máquina agrícola sobre uma plataforma removível e foi parado para fiscalização na unidade operacional da PRF.

Durante fiscalização, os policiais perceberam que a carroceria, do tipo prancha, excedia em 2,5 metros a dimensão do veículo. O caminhão saiu de Jataí e percorreria cerca de 40 quilômetros até uma empresa de beneficiamento de soja localizada na zona rural.

Essa configuração é perigosa, podendo transformar o veículo em uma espécie de “guilhotina” quando em uma colisão traseira. Em um acidente desse tipo, o veículo avançaria até parar no para-choque por falta de proteção adequada no limite da carga, com a probabilidade de causar lesões graves e até morte de seus ocupantes.

Após verificações, a PRF constatou que o caminhão nunca possuiu autorização para realizar transporte deste tipo de carga. O veículo foi retido na unidade da PRF para regularização e autuado por transitar com equipamentos obrigatórios ineficientes e em desacordo com a legislação, além de não portar a devida licença para transitar de forma segura em rodovias. O veículo foi liberado após sanada as irregularidades.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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