Primeira edição do programa Codego+Daia realiza atendimentos a empresários e trabalhadores

Os empresários e trabalhadores do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) puderam buscar atendimento especializado junto à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), nesta terça-feira (16/01), na primeira edição do programa Codego+Daia. A ação, que será realizada uma vez ao mês, tem por objetivo aproximar cada vez mais a Companhia do setor produtivo e dar mais agilidade à solução das demandas do polo industrial.

“Seguindo orientação do governador Ronaldo Caiado, estamos buscando essa aproximação com as empresas. Todos os diretores deram expediente na cidade. Fiscalizamos as obras e visitamos as empresas do distrito, além disso, nossa equipe continuou atendendo da mesma maneira na nossa sede”, ressalta o presidente da Codego, Francisco Jr.

Na avaliação dos empresários, a iniciativa é benéfica para o desenvolvimento de Anápolis e, consequentemente, para o estado. “Precisamos estar mais próximos e, assim, conseguiremos discutir de forma mais rápida as demandas e também encontraremos as soluções para os problemas de maneira mais ágil”, destaca o empresário e presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Luiz Cláudio Ledra.

Regularização

Um dos pontos discutidos foi a regularização fundiária do distrito que tem 47 anos e ainda não está regularizado. O primeiro passo foi delimitar a área do Daia e atualizar os dados. O trabalho foi concluído e entregue à Prefeitura de Anápolis para aprovação. Na sequência, a Codego atuará como intermediadora para garantir a escrituração dos terrenos para as empresas. Para isso, a companhia tem atuado em parceria com a administração municipal e também com o cartório da cidade.

“A Codego não pode tomar a frente das escrituras porque as áreas já não são mais do estado. Elas foram repassadas aos empresários. Assim, atuaremos como intermediário, auxiliando os empresários para agilizar o processo e a documentação junto ao cartório”, explica Francisco Jr.

Parceria

Equipes do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) e da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) acompanharam a primeira edição do Codego+Daia. A Codego busca parceria com os dois órgãos para restaurar e ampliar a sinalização no Daia e promover melhorias na pavimentação asfáltica do distrito. A colaboração entre os órgãos estaduais deve trazer mais segurança, conforto, agilidade e promover, ainda, redução de custos no escoamento da produção das indústrias instaladas nos parques industriais.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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