Primeira noite do mês é marcada por Superlua de esturjão; saiba mais

A noite desta terça-feira, 1º, será marcada por uma Superlua de esturjão. De acordo com a plataforma Meteum, Goiânia será uma das cidades favoritas para assistir ao fenômeno por conta da localização e das condições climáticas. O astrônomo Clayton Gúbio informou que todo o estado pode conferir o céu a partir das 17h43. 

“Geralmente, os momentos mais bonitos para se observar, são durante os primeiros 90 minutos. A lua estará mais próxima a sua órbita elíptica do nosso planeta, fazendo com que se torne visualmente maior e mais brilhante”, explicou.

De acordo com o diretor do clube de astronomia Plêiades do Sul, Ary Martins, a superlua pode chegar a um dinâmico 14% maior, que o brilho dela pode aumentar até 30%. Conforme relatado por ele, o fenômeno pode ser visto a olho nu, sem o uso de equipamentos. 

O astrônomo Clayton deu algumas dicas para quem quiser conferir a superlua, como, observar durante os primeiros 90 minutos; procurar lugares altos; ficar em lugares que fiquem de frente para o leste e ficar em regiões com o horizonte desobstruído.

Festa das estrelas

O Instituto Gunstar Team de Astronomia Cultural irá realizar uma “festa das estrelas” para admirar a lua cheia, com direito até com set de DJ para apreciar o fenômeno. Eles estarão reunidos a partir das 17h45, no Morro do Além. No local também haverá telescópios para apreciar melhor, tudo de forma gratuita. 

Superlua de esturjão

A National Aeronautics and Space Administration (Nasa) explica que a lua desta terça-feira é conhecida como “Superlua de esturjão”, fazendo referência a um peixe abundante nos Grandes Lagos da América do Norte, um conjunto imenso de lagos de água doce compartilhados entre o Canadá e os Estados Unidos.

Já o termo “superlua” não possui uma definição astronômica oficial. Ele é utilizado quando a lua cheia ocorre próxima ao perigeu, momento em que está mais próxima da Terra, parecendo maior e mais brilhante.

O perigeu acontece quando a distância entre a lua e a Terra é menor que 360.000 km. Nesse momento, a Lua fica 14% maior e 30% mais brilhante em comparação ao apogeu (microlua), quando está mais distante.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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