Última atualização 13/01/2022 | 12:49
As primeiras 44.300 doses da vacina pediátrica contra Covid-19 chegarão a Goiás na próxima madrugada (14), por volta de 1h30. O anúncio foi feito pelo governador Ronaldo Caiado, nesta manhã, em rede social. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), as doses chegarão aos municípios até segunda-feira (17). Cada cidade tem autonomia para decidir como será a vacinação, mas a recomendação da Saúde do estado é que não haja grupo prioritário nesta faixa etária. Assim, a imunização deverá ser organizada por idade, começando pelas crianças mais velhas, de 11 anos, e seguindo até chegar na faixa dos 5 anos.
A vacina pediátrica da Pfizer, autorizada pela Anvisa desde 16 de dezembro, tem um terço da quantidade de uma dose adulta. Para as crianças de até 11 anos, são estipuladas duas doses, com intervalo de oito semanas entre a primeira e a segunda. As crianças que tiverem sintomas gripais não devem se vacinar. É preciso esperar os sinais de gripe passarem para procurar uma unidade de saúde e receber a vacina. Não é necessário ter receita ou atestado de um pediatra para receber a vacina. A distribuição das doses será de acordo com a quantidade de crianças de cada município.
“A estimativa é de que pouco mais de 720 mil crianças estejam na faixa etária para receber a vacina em Goiás. A estimativa do Ministério da Saúde é de que, pelo menos até a primeira semana de fevereiro, o estado receba remessas semanais de vacina pediátrica”, explica a superintendente substituta de vigilância em saúde da SES, Cristina Laval.
Vacina pediátrica é segura
A expectativa da SES é de que haverá procura efetiva pela vacina nos postos de saúde. “É uma vacina que foi liberada por várias agências reguladoras internacionais e liberada pela Anvisa aqui no Brasil. Só foi autorizada porque todos os estudos mostraram que a vacina é segura e eficiente para este público. Já temos experiências da aplicação dela em milhares de crianças ao redor do mundo e ela tem se mostrado extremamente segura e eficaz”, afirma Laval.
Segundo a superintendente, nas unidades de saúde que aplicarem a vacina, os responsáveis serão orientados a lidar com possíveis efeitos passageiros que ela possa causar, como febre ou dor no local da aplicação. “Pode acontecer alguma reação leve que todo pai e toda mãe está acostumado a ver quando o filho recebe vacinas. Os responsáveis serão orientados”, conclui.