Primeiro caso de sarampo é confirmado em Goiás

Primeiro caso de sarampo é confirmado em Goiás

Primeiro caso de sarampo em Goiás. A pessoa mora em Alto Paraíso de Goiás, região norte. O caso foi confirmado pelo Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Foi divulgado uma nova recomendação em que todos os bebês entre seis meses e menos de um ano devem tomar uma dose extra da vacina.

Em todo o estado foram 38 casos notificados, dentre eles 23 já foram descartados e 14 seguem em investigação.  Como existem ao menos um caso já confirmado, o indicado é vacinar todas as pessoas que tiveram ou tem contato com o caso suspeito em até 72 horas.

A SES-GO afirmou que a pessoa infectada reside em Alto Paraíso, mas que contraiu a doença em São Paulo e apresentou os sintomas em Santa Catarina. Então eles avaliam a possibilidade que não há surto ativo de sarampo em Goiás.

Até o momento o Brasil tem 1.845 casos de sarampo confirmados até 18 de agosto. Nos últimos 90 dias o aumento foi de 1.680 casos. Os registros já foram feitos em 88 cidades e 11 estados. O MS afirma que a doença já afeta, Rio, São Paulo, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espirito Santo, Bahia, Goiás, Sergipe e Piauí.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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