O primeiro suspeito de ter matado Amélia Vitória, de 14 anos, adolescente que desapareceu na última quinta-feira,30, após sair de casa para buscar a irmã na escola e depois foi encontrada morta em uma calçada no Parque Hayala em Aparecida de Goiânia, havia sido preso no sábado,2. Além disso, teve o celular e o carro apreendidos e a casa queimada por populares.
Com o andamento das investigações, o pedreiro Edmar Tavares Silva, de 47 anos, chegou a ser descartado pela Polícia Militar (PM). Porém, foi detido pelos profissionais que haviam descoberto manchas de sangue no veículo apreendido. Ele já tinha passagens pela polícia pelo crime de abuso sexual a enteada, ocorrido em 2022.
A justiça expediu alvará de soltura para Silva. Em entrevista ao Mais Goiás, o advogado Paulo Castro explicou que a expectativa é que Edmar seja solto a qualquer momento, mas que o procedimento é criterioso e pode ser que demore.
Em um trecho da decisão do magistrado Leonardo Naciff Bezerra, diz que a junção dos fatos expostos e fundamentos da audiência foi o que motivou a decisão de uma prisão preventiva, sendo assim concedida a liberdade provisória ao flagrado, sem fiança. Porém algumas condições foram estabelecidas:
- Proibição de se aproximar a menos de 300 metros dos familiares da vítima;
- Proibição de ausentar-se da Comarca, sem autorização, porquanto necessária para a investigação criminal;
- Juntada, em 5 dias, do comprovante atualizado de endereço.
Paulo Castro ainda revelou que a família do pedreiro perdeu todos os pertences devido ao incêndio cometido pelos populares que ficaram indignados com o caso Amélia Vitória.