Entre as propostas apresentadas no plano de governo dos candidatos à Presidência da República, estão as melhorias na saúde. Grande parte dos candidatos define como prioridade investir mais no Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de assegurar um atendimento mais amplo à população.
Entre as políticas propostas, estão: retomar programas já implementados, como Mais Médicos e Farmácia Popular, promover campanhas nacionais de vacinação, em especial infantil, além da promessa de reduzir a fila para atendimentos básicos. Confira abaixo, detalhes de cada proposta:
Lula (PT)
O candidato do PT diz que a saúde tem sido tratada com descaso pelo governo federal e que deve retomar políticas adotadas quando esteve na Presidência. Ele também defende retomar programas de vacinação, fortalecer o SUS e recriar políticas, como Mais Médicos e Farmácia Popular.
“É urgente dar condições ao SUS para retomar o atendimento às demandas que foram represadas durante a pandemia, atender as pessoas com sequelas da Covid-19 e retomar o reconhecido programa nacional de vacinação. Nos governos Lula e Dilma, a saúde foi tratada como uma política pública central, como um direito de todos os brasileiros e brasileiras e como um investimento estratégico para um Brasil soberano”.
Jair Bolsonaro (PL)
O candidato à reeleição pelo PL elenca, em seu plano de governo, medidas adotadas pelo governo federal durante a pandemia do novo coronavírus, como a compra de vacinas e distribuição de respiradores pulmonares aos estados.
“A obtenção dos objetivos estratégicos definidos no Plano de Governo 2023-2026 no âmbito da saúde exige avançar no aprimoramento da gestão do Sistema Único de Saúde – SUS, ampliando e melhorando a articulação entre os setores público e privado (complementar e suplementar) mediante o aperfeiçoamento dos mecanismos de regulação e aumento da eficiência e a equidade do gasto, com adequação do financiamento às necessidades da população”, diz trecho do documento.
Ciro Gomes (PDT)
O candidato do PDT propõe o “resgate e a reconstrução do SUS”. Dentre as propostas, estão a estruturação de uma central de regulação e parcerias com a iniciativa privada, retomar grandes campanhas de vacinação e estímulo à policlínicas nos estados e municípios.
O plano de governo coloca como meta produzir nacionalmente medicamentos que hoje são importados e retomar o programa Farmácia Popular, com remédios em valor mais em conta.
“O resgate e a reconstrução do SUS, que vem sendo sumariamente desestruturado pelo governo federal, é primordial e será uma das primeiras medidas a serem adotadas por nosso governo. Será necessário estruturar uma central permanente de regulação e firmar parcerias com a rede privada para reduzir, em um ano, a grande fila de atendimento a todo tipo de demandas”, afirma trecho do programa.
Simone Tebet (MDB)
A candidata do MDB tem entre suas diretrizes “recuperar a credibilidade do Ministério da Saúde“. Tem como propostas elevar participação da União no financiamento do SUS, integrar o governo federal com estados e municípios, reduzir fila para exames, consultas e cirurgias, bem como expandir ações como o Saúde da Família.
“A pandemia também deixou um legado de desafios na saúde. O primeiro deles é reduzir a fila de espera por consultas, exames e cirurgias. Reestabelecer de forma gradual a participação da União no financiamento do SUS e investir em prevenção e atenção primária, com auxílio da tecnologia e fortalecimento da Estratégia Saúde da Família. Cuidar da saúde para não ter que tratar só da doença”, afirma o documento.