Principais contratações da “Era Celso Barros” no Fluminense: de Romário a Deco

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De Romário a Deco: veja as principais contratações da “Era Celso Barros” no Fluminense

Ex-presidente da patrocinadora master do clube morreu neste sábado e ajudou a montar elencos estelares entre 1999 e 2014

Morre Celso Barros, ex-patrocinador e pré-candidato à presidência do Fluminense [https://s03.video.glbimg.com/x240/14102334.jpg]

O Fluminense [https://ge.globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/] perdeu um de seus ilustres torcedores neste sábado, quando morreu o ex-presidente da Unimed, Celso Barros. Foi durante a gestão do médico que a empresa de saúde patrocinou o clube, entre 1999 e 2014, e montou alguns dos times mais fortes da história tricolor.

A parceria entre o Fluminense e a seguradora, representada na figura de Celso, começou quando o time vivia o pior momento de sua história e disputava a Série C. Com o investimento, conseguiu se recuperar, voltar à elite e conquistar três títulos nacionais: a Copa do Brasil de 2007 e os Brasileiros de 2010 e 2012. No período, o clube também foi duas vezes vice-campeão continental, na Libertadores de 2008 e na Sul-Americana de 2009.

O patrocínio começou com reconstrução, mas ganhou notoriedade com a chegada de grandes estrelas, que tinham suas contratações e salários bancados pela empresa. O ge listou alguns dos principais nomes desse período:

ROMÁRIO

“Baú do Esporte”: em 2002, Romário brilha na estreia pelo Fluminense contra o Cruzeiro [https://s03.video.glbimg.com/x240/5168698.jpg]

Bancado pela patrocinadora, Romário chegou ao Fluminense em 2002 como o grande nome do centenário do clube. Foram 75 jogos em três temporadas, com 47 gols marcados. Com o Baixinho, o Flu chegou à semifinal do Brasileirão logo no primeiro ano, mas acabou eliminado pelo Corinthians.

EDMUNDO, ROGER E RAMON

Em 2004, o Fluminense montou um dos seus elencos mais renomados neste século. Celso investiu pesado para trazer, em uma tacada só, Edmundo, Roger Flores e Ramon para se juntarem a Romário e formarem um quarteto ofensivo estrelar. Aquele time ficaria marcado por controvérsias e brigas, apesar da expectativa por títulos.

DODÔ, CONCA, LEANDRO AMARAL E WASHINGTON

O primeiro título nacional da parceria, a Copa do Brasil de 2007, alavancou o investimento pelo sonho de conquistar a Libertadores em 2008. O Fluminense voltava a disputar o torneio continental depois de 23 anos e foi atrás de grandes reforços bancados pela patrocinadora. Riquelme e Falcão García foram dois nomes tentados, mas que não fecharam. Mas isso não diminuiu a potência daquela janela, que teve as chegadas de Dodô, astro do Botafogo, Washington, artilheiro do Mundial de Clubes pelo Urawa Reds, Leandro Amaral e Conca, principais nomes do Vasco. O Flu chegou à decisão da Libertadores, mas perdeu para a LDU.

FRED

O Fluminense precisava de um artilheiro em 2009, e o investimento foi pesado para trazer o camisa 9 que estava no Lyon. O centroavante foi a contratação mais acertada de toda a parceria. Se converteu em um dos maiores ídolos da história do clube. Conquistou o bicampeonato brasileiro em 2010 e 2012 durante a primeira passagem na era da patrocinadora.

DECO

A chegada do meia luso-brasileiro é tratada até hoje como uma das maiores contratações do século no futebol brasileiro. Deco chegou ao Fluminense vindo do Chelsea em 2010, conquistou o Brasileirão duas vezes, em 2010 e 2012, e se aposentou em 2013.

THIAGO NEVES

A contratação de Thiago Neves é até hoje uma das mais caras da história do Fluminense. Foram R$ 16 milhões pagos em 2012 para trazer de volta o meia depois de uma passagem pelo Flamengo. Em termos de valores absolutos, é a sexta da história, mas levando em conta a inflação é a maior da história até os dias atuais.

CONCA

O último grande investimento da patrocinadora do Fluminense foi o retorno do ídolo Darío Conca. Depois de carregar o time ao título Brasileiro de 2010 e ir jogar na China no ano seguinte, o argentino voltou em 2014 para ser figura central da equipe novamente. No entanto, a relação entre clube e patrocinadora se rompeu em 2014, encerrando o investimento e a passagem de Conca.

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