Príncipe árabe surpreende ao atender criança: “Você quer uma Mercedes? Ok”

O príncipe da Arábia Saudita Muhammad bin Salman, conhecido como MBS, surpreendeu as redes sociais com gesto de extrema generosidade, ao presentear uma criança com um carro Mercedes. O vídeo do encontro entre a criança e Muhammad bin Salman rapidamente se tornou viral nas mídias sociais.

As imagens mostram o príncipe saindo de um edifício com sua comitiva e sendo calorosamente recebido por uma multidão de pessoas. Dentre as pessoas, surge um homem segurando uma criança, presumivelmente seu filho, que se aproximou do príncipe, e eles trocaram saudações calorosas.

Durante a interação, a criança, com alguma hesitação, expressou seu desejo: “Eu quero um Mercedes”. Em resposta, o príncipe gentilmente perguntou: “Você quer um Mercedes? Ok”. A criança assentiu com entusiasmo, e com um sorriso caloroso, o príncipe imediatamente instruiu um de seus associados a anotar o endereço da criança. O garoto recebeu o Mercedes no dia seguinte, embora a data exata do fato não tenha sido verificada.

 

A generosidade e a abordagem acessível do príncipe Muhammad bin Salman logo repercutiu entre internautas. “País abençoado… pegar o endereço e no dia seguinte o Mercedes em casa”, comentou um usuário. Outro usuário fez uma comparação bem-humorada: “E aqui, nós nos perguntamos se a criança é elegível o suficiente para um pacote de batatas fritas ou não.”

MBS é conhecido pelo luxo de seus presentes. No final do ano passado, ele deu a cada jogador da seleção saudita com um carro Rolls-Royce Phantom, avaliado em R$ 2,8 milhões, após a vitória do time contra a Argentina na Copa do Mundo. Ainda este ano, o rei Salman bin Abdulaziz e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman da Arábia Saudita fizeram uma doação conjunta de $18,6 milhões (SAR 70 milhões) para a Plataforma Nacional de Trabalho de Caridade (Ehsan).

 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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