Print de conversa entre motorista de app e cliente viraliza na web: “Só quero chorar”

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A resposta de um motorista de aplicativo para um cliente viralizou nas redes sociais após João Teles, 23 anos, compartilhar um print em que implorava para o condutor não cancelar a viagem pois só queria ir para casa chorar.

“Oi, moço. Não cancela, não. Só queria ir para casa chorar “, escreveu João no Vale do Itajaí, ao condutor. O profissional o confortou: “Ok, entendi. Pode ir chorando no carro”

A interação entre os dois ocorreu na madrugada de domingo, 6. Ao publicar o print da mensagem nas redes sociais, o tweet alcançou mais de 100 mil curtidas e mais de 1 milhão de visualizações.

João Teles trabalha como fotógrafo e mora em Blumenau, município do estado de Santa Catarina, há cinco anos. Ele relatou que estava em um momento péssimo. “Tinha saído mais cedo de uma festa que fui com minha amiga, porque estava muito desconfortável. Só que diversos [motoristas] cancelaram. Sabe aquela sensação de que você só quer ir para casa e cada segundo a mais naquele lugar é agoniante? Pois então”, relata.

Ao comentar sobre o motorista, o jovem afirmou que ele foi super compreensível e o deixou confortável para conversar. “De início, o motorista ficou em silêncio. Ele parecia querer respeitar meu momento. Mas, depois, eu falei que estava me sentindo mal e ele me deu palavras de encorajamento”, afirma.

Nos comentários, os internautas elogiaram a atitude do motorista e relataram ter vivências idênticas. “Algo parecido aconteceu comigo no carnaval. Entrei chorando no Uber, e, no final da corrida, ele me falou as palavras mais humanas e sensíveis que eu poderia ter ouvido”, disse uma seguidora.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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