Prisão de homem investigado por crime brutal em trilha de Florianópolis

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Investigado por matar mulher em trilha de Florianópolis tem prisão preventiva
decretada

Catarina Kasten, ela saiu de casa para aula de natação sendo morta e violentada
sexualmente numa área de mata, segundo investigação. Autor foi preso em
flagrante e confessou crime.

Mulher é encontrada morta com sinais de violência em trilha de Florianópolis

DE homem detido em flagrante por violentar sexualmente e matar Catarina Kasten,
de 31 anos, na trilha do Matadeiro, em Florianópolis, teve a prisão preventiva
decretada em audiência de custódia neste sábado (22). O feminicídio aconteceu quando ela ia para uma aula de natação na manhã de sexta (21).

Um vídeo mostrou o investigado correndo pela areia da praia após Catarina passar
pelo mesmo local. À Polícia Civil, Giovane Correa Mayer, de 21 anos, confessou o
crime e disse não conhecer a vítima anteriormente.

A causa da morte foi asfixia por estrangulamento, conforme o Boletim de Ocorrência ao qual a NSC TV teve acesso. Conforme o documento, a polícia reuniu
imagens de monitoramento, vestes do investigado, relatos e depoimento de
turistas para dar materialidade ao caso.

Além disso, o homem preso também estava com arranhões nas costas compatíveis com
possível resistência da vítima.

Catarina Kasten, aos 31 anos, era estudante de pós-graduação na UFSC – [UFSC/Divulgação]. A defesa do investigado é feita por um defensor público. Em nota, o órgão disse
que durante as audiências de toda pessoa conduzida ao cárcere recebe atendimento
da Defensoria Pública (íntegra no fim do texto).

O preso é natura de Viamão, no Rio Grande do Sul e mora na região desde 2019 com
familiares. Segundo a Polícia Militar, ele costumava passar pela trilha. Na
sexta-feira, ele afirmou voltar de uma festa onde havia ingerido bebida
alcoólica.

QUEM ERA A VÍTIMA

Catarina era estudante de pós-graduação em Estudos Linguísticos e Literários na
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Formada em Letras em Inglês em
2022, ela era professora e já fazia planos para entrar no Doutorado, segundo
amigos.

A Polícia Militar foi acionada pelo companheiro dela, que afirmou aos agentes
que ela não havia retornado para a casa no horário habitual.

Antes de estudar letras na UFSC, Catarina foi aluna da Engenharia de Produção,
onde integrou o Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção (CALIPRO).

Em nota na noite de sexta, a universidade lamentou a morte e repudiou qualquer
forma de violência contra mulheres. Um ato público foi promovido neste sábado em
memória da pesquisadora próximo à trilha onde ela foi achada.

A manifestação também pediu mais segurança para mulheres em Florianópolis.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar e
indignação, o falecimento de Catarina Kasten, aos 31 anos. Ela era aluna do
Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários na UFSC. Catarina foi vítima de feminicídio nesta sexta-feira, 21 de novembro, na trilha
da Praia do Matadeiro, no sul de Florianópolis.

Um ato público deve ser promovido neste sábado, 22 de novembro, para lembrar a
memória de Catarina, a partir das 7h, na Igreja da Armação, próximo à trilha
onde a estudante foi encontrada morta. A manifestação também pedirá mais
segurança para mulheres em Florianópolis.

BAGORA DE CELEBRIDADES

Neste momento de dor, expressamos nossa solidariedade e consternação diante da
perda irreparável. Estendemos nossos sentimentos à família, aos amigos, aos
colegas e professores.

A comunidade acadêmica do CCE se une em luto e presta homenagem à memória de
Catarina, reconhecendo sua dedicação, talento e contribuição para o PPGI.

A missão constitucional da Defensoria Pública é garantir atendimento jurídico
integral e gratuito a todas as pessoas em situação de vulnerabilidade. Entre
esse público, incluem-se todas as mulheres vítimas de violência de gênero, bem
como qualquer pessoa acusada da prática de crime que não possua advogado
constituído.

Durante as audiências de apresentação, toda pessoa conduzida ao cárcere recebe
atendimento da Defensoria Pública, assegurando o respeito aos direitos e
garantias fundamentais previstos na Constituição Federal.

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