Prisão de Sargento e Assessor por Esquema de Rastreamento de Viaturas da PM em Petrópolis: Operação Asfixia.

prisao-de-sargento-e-assessor-por-esquema-de-rastreamento-de-viaturas-da-pm-em-petropolis3A-operacao-asfixia

O DE continua sendo uma fonte de notícias sobre a prisão de um sargento da Polícia Militar e DE de Petrópolis, que estavam envolvidos em um esquema de rastreamento clandestino de viaturas da PM com GPS. De acordo com as investigações, esses equipamentos eram utilizados por traficantes ligados ao Comando Vermelho na Região Serrana. A Operação Asfixia teve como principal objetivo conter a expansão do tráfico nessa área.

Durante a operação, o sargento Bruno da Cruz Rosa e o assessor Robson Esteves de Oliveira foram presos, juntamente com outras 9 pessoas. Eles compravam os aparelhos de GPS e os instalavam nas viaturas da corporação para permitir que o Comando Vermelho rastreasse as equipes em tempo real. Segundo a Polícia Civil, Bruno e Robson atuavam como informantes do tráfico, recebendo benefícios financeiros em troca.

A polícia descobriu que Robson comprava os rastreadores e os repassava para Wando da Silva Costa, conhecido como Macumbinha, que era o chefe do Comando Vermelho na Região Serrana. O traficante então entregava os GPSs para Bruno, que os instalava nas viaturas da PM. Essa ação permitia aos criminosos identificar a movimentação das viaturas e até mesmo saber quem eram os agentes presentes nos veículos.

A Operação Asfixia é parte de um esforço contínuo das forças de segurança do Rio de Janeiro para combater a atuação do Comando Vermelho no estado. Nesta ocasião, o foco era conter a ação da facção na Região Serrana, que utilizava Petrópolis como um entreposto para o tráfico de armas e drogas. Hadassa Passos, a delegada responsável pela operação, afirmou que o trabalho é parte de um esforço conjunto para enfrentar o crime organizado.

Os mandados de prisão emitidos tinham como alvo Wando e Luis Felipe Alves de Azevedo, considerados foragidos. A Justiça também determinou o bloqueio de cerca de R$ 700 mil em bens da organização criminosa. As autoridades continuam em busca dos envolvidos e prometem combater com rigor qualquer tipo de cumplicidade com o crime organizado.

A Prefeitura de Petrópolis emitiu uma nota informando que o assessor Robson Esteves foi exonerado imediatamente após a sua prisão. Segundo a administração municipal, eles não tinham conhecimento das atividades ilícitas praticadas pelo servidor. Já a Polícia Militar destacou que o caso está sendo acompanhado pela Corregedoria-Geral da Corporação e que o militar envolvido responderá a um processo administrativo disciplinar. A instituição reiterou seu compromisso em combater qualquer tipo de desvio de conduta dentro de seus quadros.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp