Prisão de seis suspeitos após assalto milionário em Vitorino Freire: operação ‘Stamp’ da PF no MA, Piauí e SP

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Assalto milionário em Vitorino Freire: PF prende seis suspeitos no MA, Piauí e São Paulo

Prisão acontece 11 dias depois da prisão do homem considerado o ‘mentor’ do assalto à agência da Caixa no município.

Na manhã desta terça-feira (18), a Polícia Federal (PF) prendeu seis pessoas por envolvimento no assalto à agência da Caixa Econômica Federal de Vitorino Freire, no interior do Maranhão. O crime aconteceu em março deste ano.

A operação, denominada ‘Stamp’ acontece 11 dias após a prisão do homem considerado o ‘mentor’ de todo o assalto, que teve o uso de explosivos, vários reféns e cerca de R$ 1,6 milhão de prejuízo ao banco.

As prisões foram realizadas em Paço do Lumiar, Imperatriz, Bacabal e Santa Inês, além de Parnaíba, no Piauí; e Miracatu, em São Paulo. Além das prisões, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão para obtenção de provas, e sacos de dinheiro foram apreendidos. Os nomes dos alvos não foram informados. Os suspeitos devem responder pelos crimes de roubo e formação de organização criminosa.

RELEMBRE O CASO

Na madrugada de 22 de março, cerca de dez criminosos explodiram caixas eletrônicos da agência da Caixa Econômica Federal em Vitorino Freire, a 325 km de São Luís. Vídeos feitos por moradores mostram o momento em que os assaltantes fogem em uma caminhonete após o ataque. Nas imagens, é possível ver cápsulas de bala espalhadas pelo chão. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), o grupo chegou fortemente armado e atirando. Em seguida, os criminosos usaram explosivos para abrir os caixas eletrônicos. Durante o ataque, duas pessoas foram feitas reféns e libertadas em uma estrada próxima, segundo testemunhas.

Após o crime, o grupo fugiu em direção à cidade de Olho d’Água das Cunhãs. Uma caminhonete Amarok preta, usada na fuga, foi encontrada incendiada em uma estrada da região. Ainda segundo a SSP-MA, a Polícia Militar de Vitorino Freire, com apoio de batalhões da região e do Comando de Sobrevivência em Áreas Rurais (Cosar) de Bacabal, fez buscas logo após o crime, mas ninguém foi preso na época.

A agência foi isolada pela polícia logo após o ataque. No local, foram encontrados explosivos, cordel detonador e cápsulas de munição calibre .556. Uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope), especializada em explosivos, foi enviada à cidade para analisar o material. Por se tratar de uma instituição federal, a Polícia Federal foi acionada e assumiu a investigação do caso.

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