Prisão de suspeito por feminicídio em Venda Nova, BH: Justiça decreta detenção de homem que matou mulher a tiros

Justiça de Minas decreta prisão de homem suspeito de matar mulher a tiros em Venda Nova

Feminicídio aconteceu no dia 12 de dezembro no bairro Jardim Leblon, em Belo Horizonte. Vítima levou dois tiros e morreu no local.

1 de 2 Feminicídio: Adriana Geralda Farias, de 45 anos, foi assassinada a tiros — Foto: Reprodução/Redes sociais

Feminicídio: Adriana Geralda Farias, de 45 anos, foi assassinada a tiros — Foto: Reprodução/Redes sociais

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decretou nesta sexta-feira (27) a prisão preventiva de Aldair José Lins, suspeito de matar a tiros a esposa Adriana Geralda Farias, de 45 anos.

O crime ocorreu no último dia 12 de dezembro, no bairro Jardim Leblon, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte.

A decretação da prisão preventiva foi assinada pela juíza de plantão, Lívia Lúcia Oliveira Borba.

Em sua decisão, a juíza argumenta que, em liberdade, “há fortes indícios de que o representado continuará a delinquir, o que deve ser coibido, por causar intranquilidade ao meio social, com rompimento da tão almejada paz pública”.

A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Civil, com o apoio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

VÍTIMA DE FEMINICÍDIO

O crime ocorreu no dia 12 de dezembro no bairro Jardim Leblon, Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. A vítima foi morta a tiros e o marido é o principal suspeito do crime.

De acordo com informações da Polícia Militar (PM), Adriana Geralda Farias, de 45 anos, estava dentro de casa, que fica na comunidade Vila Apolônia, quando o suspeito, Aldair José Lins, de 50, chegou em uma motocicleta de cor vermelha e atirou duas vezes contra a vítima.

Mulher é assassinada a tiros dentro de casa; marido é o suspeito do crime

Ele fugiu no sentido Anel Rodoviário.

A perícia e o rabecão da Polícia Civil foram acionados e removeram o corpo.

2 de 2 A perícia e o rabecão da Polícia Civil foram acionados e removeram o corpo. — Foto: Arquivo/TV Globo

A perícia e o rabecão da Polícia Civil foram acionados e removeram o corpo. — Foto: Arquivo/TV Globo

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Estudo aponta potencial da cafeicultura para sequestro de carbono por 15 anos

Cafeicultura tem potencial para sequestrar carbono por 15 anos, aponta estudo

Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) analisou propriedades de café no Sul de Minas e revelou que a cafeicultura tem a capacidade de reter carbono no solo por até 15 anos. Os pesquisadores também investigaram as práticas adotadas pelos cafeicultores da região para promover o sequestro de carbono.

A pesquisa consistiu na coleta de 300 amostras de solo em cinco propriedades cafeicultoras de médio porte no Sul de Minas, conforme relatou a pesquisadora Renata Gonçalves. A região foi selecionada devido à sua tradição na produção de café, o que proporcionou dados sólidos para o estudo.

De acordo com o engenheiro-agrônomo João Paulo da Silva, o sequestro de carbono é essencial para reduzir a intensidade do efeito estufa, pois consiste na remoção de carbono da atmosfera por meio da fotossíntese, o que contribui para diminuir a retenção de calor na atmosfera e, assim, mitigar os impactos do aquecimento global.

O estudo constatou que a cafeicultura é capaz de sequestrar carbono ao longo de 15 anos. Segundo João Paulo da Silva, pesquisador da Unicamp, esse processo assemelha-se ao observado em florestas, onde as plantas removem carbono da atmosfera por meio da fotossíntese durante seu crescimento.

Porém, após esse período, o armazenamento de carbono tende a diminuir. Nesse sentido, o pesquisador enfatiza a importância de adotar práticas sustentáveis, como a não utilização de adubos nitrogenados sintéticos, que podem gerar óxido nitroso, um gás poluente com alto potencial de aquecimento global.

Outra observação feita pela pesquisadora Renata Gonçalves foi o aumento da presença de matéria orgânica no solo, como palha e folhas deixadas pelos produtores de café. Essa prática contribui significativamente para reter o carbono no solo, evitando sua emissão na atmosfera como poluente.

Para João Paulo, o sequestro de carbono na cafeicultura é um passo importante em direção a um futuro mais sustentável. No entanto, ele ressalta a necessidade de implementar ações estruturais para reduzir as emissões de gases poluentes e encontrar um equilíbrio entre o carbono estocado e o emitido.

Assim, promover o sequestro de carbono na cafeicultura não apenas beneficia o meio ambiente, mas também contribui para a construção de um setor agrícola mais sustentável e consciente dos impactos ambientais. Portanto, é fundamental que os cafeicultores adotem práticas que favoreçam a retenção e o armazenamento de carbono no solo, visando a preservação dos recursos naturais e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

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