Prisão de suspeito por morte de advogado em BH: Justiça determina medida preventiva

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Justiça ordena prisão preventiva de suspeito de matar advogado a facadas em praça de BH

A tragédia que chocou Belo Horizonte no último sábado, com a morte do advogado Marvio Blanco Ludolf, de 43 anos, na Praça Raul Soares, ganhou um desdobramento importante neste domingo (26): a prisão de Miguel Freitas Teixeira, suspeito do crime. A Justiça determinou a prisão preventiva do estudante de engenharia mecânica na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) após sua confissão diante das autoridades.

A situação se desenrolou quando Marvio Ludolf e um policial civil de Pernambuco presenciaram uma briga na praça e decidiram intervir. Infelizmente, o advogado acabou sendo esfaqueado após tentar ajudar uma mulher que acreditava estar sendo assaltada. As circunstâncias trágicas levaram à sua morte, mesmo com o pronto atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ludolf veio a BH para participar de um concurso público para delegado de polícia, mas teve seu destino interrompido pela violência.

No desenrolar dos eventos, as autoridades prenderam Miguel Freitas Teixeira em frente ao prédio em que reside, na Savassi, Região Centro-Sul de BH. O suspeito assumiu a autoria do crime, mas optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório, seguindo a orientação de seu advogado. A conversão da prisão em flagrante para preventiva foi homologada em audiência de custódia conduzida pelo juiz Breno Rego Pinto Rodrigues da Costa, após acolher o parecer do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

O cenário da briga, que reuniu cerca de sete pessoas em uma situação caótica na praça, resultou na fatalidade que pôs fim à vida do advogado. As circunstâncias nebulosas e o desfecho trágico foram registrados por câmeras e testemunhas oculares da situação que culminou em violência e morte. A delegada Ana Paula Rodrigues de Oliveira, da Delegacia Especializada em Homicídios da Região Centro-Sul de BH, apontou o conjunto de coincidências como responsável por essa triste ocorrência.

Os desdobramentos desse crime chocaram a sociedade e colocaram em foco a necessidade de medidas para conter a violência e proteger a integridade dos cidadãos. O Diário do Estado acompanha de perto os desdobramentos desse caso e se solidariza com a família e amigos de Marvio Blanco Ludolf nesse momento de dor e luto. A busca por justiça e segurança é um anseio de todos e deve ser pauta constante das autoridades e da sociedade como um todo. Vamos juntos em busca de um mundo mais seguro e justo para todos.

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