Prisão do suspeito de feminicídio em Pernambuco: polícia age com rapidez e eficácia, trazendo justiça para vítimas de violência

A prisão do suspeito foi decorrente de intensas investigações realizadas pela
equipe da Polícia Civil de Pernambuco, que não mediu esforços para resolução do
caso. Dafine Leriano da Silva, de apenas 13 anos, teve sua vida brutalmente
interrompida em um ato covarde de feminicídio, deixando sua família e toda a
comunidade consternada com a crueldade do crime.

O homicídio da adolescente ocorreu em Bom Conselho, município localizado no
Agreste de Pernambuco. A violência doméstica e o feminicídio são questões graves
que infelizmente ainda assolam a sociedade, e casos como o de Dafine reacendem a
necessidade de políticas e ações que combatam essa realidade tão triste e
preocupante.

A prisão do suspeito demonstra a eficiência da atuação policial e o compromisso
com a justiça, buscando trazer respostas e punição aos responsáveis por atos tão
bárbaros. É importante que a sociedade se una no enfrentamento à violência de
gênero, denunciando casos e apoiando vítimas em um ciclo de proteção e
prevenção.

O desfecho desse caso é um alento para a família da vítima e para a comunidade de
Bom Conselho, mas também é um alerta para a necessidade de se manter vigilante e
combater ativamente todas as formas de violência, especialmente aquelas que
atingem mulheres e adolescentes de forma tão brutal e desumana. A justiça precisa
ser feita, e a prisão do suspeito é um passo importante nesse processo.

Fica evidente que a Polícia Civil de Pernambuco está empenhada em dar respostas
rápidas e eficazes à população, garantindo a segurança e a proteção de todos os
cidadãos, especialmente aqueles que são mais vulneráveis a essas situações de
violência. O trabalho conjunto das autoridades e da sociedade civil é fundamental
para a construção de uma comunidade mais segura e justa para todos os seus
integrantes.

A violência contra as mulheres e meninas é uma grave violação dos direitos humanos
e deve ser combatida com firmeza e determinação, sem tolerância para aqueles que
praticam tais atos hediondos. A prisão do suspeito do feminicídio de Dafine
representa um avanço no combate a esse tipo de crime e uma mensagem clara de
que a impunidade não terá lugar em nossa sociedade, que busca por justiça e paz
para todas as suas cidadãs.

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Captura recorde: Mergulhadores capturam 140 peixes-leão em ação contra espécie invasora em Noronha; ameaça ao meio ambiente

Mergulhadores capturam 140 peixes-leão em ação recorde em Fernando de Noronha; espécie é invasora e venenosa

Espécie é ameaça ao meio ambiente. Trabalho foi feito por operadora de mergulho em parceria com ICMBio.

1 de 2 Captura recorde de peixe-leão foi realizada em Noronha — Foto: Sea Paradise/Divulgação

Captura recorde de peixe-leão foi realizada em Noronha — Foto: Sea Paradise/Divulgação

Uma operação submarina resultou na captura recorde de 140 peixes-leão, espécie invasora e venenosa, em Fernando de Noronha. A informação foi divulgada pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio). A ação foi realizada por uma empresa de mergulho da ilha e faz parte do monitoramento do animal.

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Os mergulhos ocorreram em quatro pontos, sendo três no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e um na Área de Proteção Ambiental (APA). A atividade aconteceu no domingo (22) e foi o último monitoramento de 2024.

O mergulhador Fernando Rodrigues, diretor da operadora que realizou a ação, falou do trabalho e disse que o resultado foi surpreendente.

“Nosso foco foi explorar pontos já mapeados para verificar a taxa de repovoamento do peixe-leão, identificando a densidade e os tamanhos da espécie. O menor peixe-leão media apenas dez centímetros, enquanto o maior ultrapassou 45 centímetros. Essa foi a operação com maior número de capturas até o momento”, disse Rodrigues.

O peixe-leão, que tem nome científico Pterois volitans, é nativo da região indo-pacífico e foi identificado no Brasil em 2014. O animal foi capturado na ilha pela primeira vez em dezembro de 2020 (veja vídeo abaixo).

Mergulhadores capturam peixe-leão em Fernando de Noronha

Mergulhadores capturam peixe-leão em Fernando de Noronha

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AMEAÇA

Os estudiosos indicam que a espécie é predatória e pode consumir até 20 peixes em apenas 30 minutos. A espécie se reproduz rapidamente e consegue colocar até 30 mil ovos de uma vez.

Segundo o coordenador do Projeto Conservação Recifal (PCR), Pedro Pereira, os peixes-leão estão concentrados em áreas mais profundas, mas há uma tendência de migração para regiões rasas. Ele informou a possibilidade de liberar o consumo da espécie como forma de controle populacional.

“A gente está trabalhando para tentar liberar o consumo, para que faça uma pressão maior de diminuir a população dos bichos”, relatou Pereira.

2 de 2 Peixe-leão é invasor e venenoso — Foto: Fábio Borges/Acervo pessoal

Peixe-leão é invasor e venenoso — Foto: Fábio Borges/Acervo pessoal

A chefe do ICMBio em Fernando de Noronha, Lilian Hangae, disse que a captura para consumo necessita de regulamentação. Ela explicou as ações de controle do peixe-leão em Noronha.

“Por enquanto o órgão incentiva as operadoras de mergulho a continuarem o manejo. Sem predadores naturais, o peixe-leão consome os animais marinhos nativos. Uma população crescente pode prejudicar a biodiversidade e a economia do mergulho. Colaborar com o manejo do peixe-leão é contribuir para a sustentabilidade”, declarou Lilian Hangae.

O ICMBio oferece capacitações para captura do peixe-leão aos profissionais das operadoras de mergulho. Os interessados em receber a qualificação podem entrar em contato pelo telefone: (81) 9115-6860.

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