A determinação da justiça para a prisão dos três réus pelo assassinato de Anic de Almeida Peixoto Herdy em Petrópolis foi um passo importante no desfecho deste caso. O Ministério Público solicitou a prisão preventiva de Henrique Vieira Fadiga, Maria Luíza Vieira Fadiga e Rebecca Azevedo dos Santos de Carvalho, com base em novas provas que surgiram, incluindo a localização do corpo da vítima e o laudo de necropsia.
O crime ocorreu em 29 de fevereiro do ano passado, quando Anic, de 54 anos, foi atraída para um motel e morta. O corpo foi escondido na residência do acusado Lourival Correa Netto Fadiga, pai de Henrique e Maria Luíza e amante de Rebecca. Segundo as investigações da Polícia Civil, os réus elaboraram um plano que resultou na morte de Anic e na extorsão do viúvo da vítima, obtendo R$ 4,6 milhões.
O pedido do Ministério Público para a prisão dos réus foi motivado pelo surgimento de novas provas que fortalecem os indícios da participação deles nos crimes de feminicídio, ocultação do cadáver e extorsão. Elementos como perícias em veículos utilizados no crime e conteúdo extraído de aparelhos celulares apreendidos contribuíram para embasar a decisão da justiça.
Apesar de terem sido soltos anteriormente por serem réus primários e com bons antecedentes, a prisão preventiva foi decretada devido aos riscos à ordem pública e à instrução criminal, bem como à possibilidade de fuga, considerando a gravidade dos crimes e as potenciais penas elevadas que poderão ser impostas aos réus.
Este desfecho representa um avanço na busca por justiça para Anic Herdy e sua família, trazendo a esperança de que os responsáveis pelo crime sejam devidamente responsabilizados perante a lei. A determinação da justiça é um passo importante no processo de investigação e julgamento deste caso, buscando garantir a punição adequada para os envolvidos.