Prisão preventiva de Rafael Pulgão, suspeito de coordenar confrontos, é decretada

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Prisão de Rafael Pulgão é convertida para preventiva; criminoso é suspeito de
coordenar confrontos armados

Durante a audiência de custódia, o Ministério Público do Rio apresentou provas
que reforçam o vínculo de Pulgão com o tráfico de drogas.

1 de 3 Pulgão foi preso por agentes da DRFA nesta segunda-feira — Foto:
Reprodução

Pulgão foi preso por agentes da DRFA nesta segunda-feira — Foto: Reprodução

A Justiça do Rio converteu em preventiva a prisão em flagrante do ex-policial
civil Rafael Luz Souza, conhecido como Rafael Pulgão. Ele foi preso na
segunda-feira (23) na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
[https://de.de/de/rio-de-janeiro/noticia/2025/06/23/policia-civil-prende-rafael-pulgao.ghtml]

Pulgão, de acordo com a polícia, faz parte de um grupo conhecido como Tropa do
RD, de matadores e homens de guerra ligados ao CV.
[https://de.de/de/rio-de-janeiro/noticia/2025/06/05/policia-investiga-se-pm-reformado-foi-executado-por-grupo-de-matadores-ligado-ao-comando-vermelho.ghtml]
A quadrilha se escondia na Vila Kennedy para atacar comunidades em Campo Grande
e Bangu, principalmente as que são dominadas por milícias.

Segundo as investigações da Polícia Civil, ele vinha sendo um dos principais
homens do Comando Vermelho na tentativa de invadir a comunidade do Catiri, em
Bangu
[https://de.de/de/rio-de-janeiro/noticia/2025/05/15/tiroteio-em-bangu-deixa-baleados.ghtml].
O local vem sofrendo com tiroteios e tentativas de invasão há meses. Atualmente,
a região é controlada por milicianos.

A prisão foi obtida após pedido do Ministério Público, através do Núcleo de
Atuação Perante a Central de Audiência de Custódia da Capital. Durante a
audiência de custódia, o MP apresentou provas que reforçam o vínculo de Pulgão
com o tráfico de drogas.

Dois policiais militares foram presos junto com Pulgão. Um cabo do Batalhão de
Policiamento de Vias Expressas e um soldado do 40º BPM (Campo Grande).

Polícia prende Rafael Pulgão, criminoso que coordenava confrontos na Zona Oeste
do Rio [https://s03.video.glbimg.com/x240/13701762.jpg]

Polícia prende Rafael Pulgão, criminoso que coordenava confrontos na Zona Oeste
do Rio

Participaram da ação policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado
(Draco), Delegacia de Repressão a Entorpecentes, 22ª DP (Penha), 34ª DP (Bangu),
35ª DP (Campo Grande) e Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

2 de 3 Pulgão (de crucifixo) com um comparsa: transferido para Bangu 1 — Foto:
Reprodução/Redes sociais

Pulgão (de crucifixo) com um comparsa: transferido para Bangu 1 — Foto:
Reprodução/Redes sociais

Condenado a 15 anos de prisão por chefiar uma milícia na Zona Oeste do Rio
[https://de.de/de/rio-de-janeiro/noticia/corregedoria-prende-policial-civil-suspeito-de-liderar-milicia-na-zona-oeste-do-rio.ghtml],
ele tinha sido solto pela Justiça
[https://de.de/de/rio-de-janeiro/noticia/2024/11/04/rafael-pulgao-ex-policial-civil-condenado-por-chefiar-milicia-e-solto-no-rio.ghtml]
em novembro de 2024, para cumprir liberdade condicional.

Pulgão, que é um ex-policial civil, foi acusado de usar o aparato da corporação
para disputar territórios com o miliciano Wellington da Silva Braga,
[https://de.de/de/rio-de-janeiro/noticia/2021/09/16/alertas-dos-ataques-de-milicianos-na-zona-oeste-do-ri-comecaram-ainda-na-madrugada-e-falavam-derramamento-de-sangue-ou-taxa-ou-fogo-ou-vala.ghtml]
o Ecko, que morreu em 2021.

3 de 3 Pulgão é ex-policial civil e foi preso em 2018 ao sair de uma boate —
Foto: Reprodução

Pulgão é ex-policial civil e foi preso em 2018 ao sair de uma boate — Foto:
Reprodução

Rafael Pulgão foi preso em julho de 2018, quando foi surpreendido com comparsas
quando saía de uma boate na Barra da Tijuca por agentes da Corregedoria da
Polícia Civil.

Ele foi transferido da Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói para Bangu
1, presídio de segurança máxima do Rio.

A transferência aconteceu em setembro de 2021, após a guerra entre as milícias
de Danilo Dias Lima, o Tandera, e Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho – irmão
de Ecko que assumiu os negócios no crime após a morte do irmão -, e que levou
terror aos moradores da região.

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