Prisão preventiva de suspeita de extorsão e incêndio em Copacabana

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A Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão de Rayane Aragão Pereira, de 24 anos, suspeita de tentar extorquir dinheiro e atear fogo ao apartamento de um alemão de 65 anos em Copacabana. De acordo com a vítima, o relacionamento dos dois teve início em dezembro, quando se conheceram em um bar na região de Copacabana. A mulher não teria aceitado o fim do namoro e passou a chantagear o estrangeiro, exigindo dinheiro para sair do apartamento.

A prisão em flagrante de Rayane foi convertida para preventiva nesta segunda-feira (17). O alemão relatou que, após um breve relacionamento, foi coagido pela mulher, que exigiu a quantia de R$ 50 mil para deixar o local. Diante da situação, ele procurou a delegacia e registrou o ocorrido como extorsão. No entanto, Rayane se recusou a sair do apartamento e, durante as negociações, acabou ateando fogo ao imóvel.

A Polícia Militar interveio e prendeu a mulher em flagrante. Após não efetuar o pagamento de fiança estabelecida em R$ 10 mil, Rayane foi encaminhada para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica. A juíza Andressa Maria Ramos Ramundo decidiu manter a prisão da suspeita, alegando risco à vítima e à ordem pública. A advogada Raquel de Moraes Chaves, defensora do alemão, ressaltou a periculosidade da acusada.

Daniel, pai de Rayane, foi morto em 2020 pelo ex-namorado da filha, após intervir em uma briga entre os dois. O suspeito, identificado como Daniel Pereira da Silva, agrediu brutalmente o pai da jovem durante um conflito. O trágico episódio marcou a vida da família, evidenciando a violência presente em relacionamentos conturbados. A defesa de Rayane não foi localizada para comentar o caso. A justiça segue investigando os fatos ocorridos no apartamento em Copacabana.

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