Prisão preventiva para assassino de militar em caso de feminicídio

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Kelvin Barros da Silva, um soldado de 21 anos do Exército Brasileiro, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva depois de confessar ter assassinado Maria de Lourdes Freire, também militar de 25 anos. A decisão foi tomada em uma audiência de custódia realizada no último sábado (06/12). O crime ocorreu quando Silva apunhalou Maria no pescoço e incendiou o 1º Regimento de Cavalaria de Guarda (RCG) localizado no Setor Militar Urbano, região do Cruzeiro.

As equipes da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) prenderam o suspeito em flagrante logo após o ataque. Ele tentou fugir para o Paranoá, mas foi capturado pouco tempo depois. O feminicida confessou o crime, no entanto, ele forneceu pelo menos cinco versões diferentes sobre os eventos que levaram à morte de Maria. As autoridades continuam investigando o caso para esclarecer os detalhes do ocorrido.

O caso chocou a população e a comunidade militar, destacando mais uma tragédia relacionada ao feminicídio. Maria de Lourdes foi mais uma vítima de violência de gênero em um ambiente que deveria proporcionar segurança e proteção. A conversão da prisão de Kelvin Barros da Silva para preventiva visa garantir que ele permaneça sob custódia até o desenrolar das investigações e durante o processo legal.

A sociedade clama por justiça e por medidas que possam prevenir e combater a violência contra as mulheres. O feminicídio é uma realidade que assola o país, exigindo ações efetivas para coibir e punir essa forma de crime. Espera-se que a justiça seja feita no caso de Maria de Lourdes e que seu assassino seja responsabilizado pelos atos cometidos.

A violência contra a mulher é uma questão urgente e alarmante, que demanda uma resposta enérgica e coordenada de todos os setores da sociedade. É fundamental que casos como o de Maria de Lourdes não se repitam e que as vítimas recebam a proteção e o amparo necessários para viverem sem o temor da violência.

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