A pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO), a prisão temporária das nove pessoas detidas durante a deflagração da Operação Negociata, ocorrida na última semana em diversas cidades de Goiás e uma de Minas Gerais, foi prorrogada por mais cinco dias pela Justiça. Ao todo 32 mandados de busca e apreensão e nove de prisão foram cumpridos durante a ação.
O prazo inicial das prisões temporárias venceria na manhã desta terça-feira (18/9) e foi prorrogado a pedido dos promotores do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), para continuar com a coleta de provas e as oitivas dos detidos.
A ação investiga fraudes em licitação, pagamentos de propina e lavagem de dinheiro envolvendo o Poder Executivo de Caldas Novas e alguns empresários, que se beneficiavam com a atuação ilícita dos agentes públicos. O prefeito de Caldas Novas, Evando Magal, foi um dos detidos.
As buscas e apreensões foram realizadas em Goiânia, Caldas Novas, Morrinhos, Itumbiara, Aruanã, Aparecida de Goiânia. Dentre os objetos encontrados nas buscas estão um revólver calibre 38, aproximadamente US$ 120 mil em espécie, moeda nacional em espécie, cheques e documentos.