Pró-Atleta vai chegar à marca de R$ 12 milhões em investimentos

Programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás, o Pró-Atleta é um dos principais suportes para os desportistas goianos realizarem seus treinamentos e competições. Em 2024, o programa gerenciado pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer vai pagar 12 parcelas mensais para os 600 bolsistas selecionados, totalizando um investimento anual de R$ 3 milhões. Levando em conta o acumulado desde 2019, serão R$ 12 milhões investidos no esporte ao final do ano.

Nesta semana, o Pró-Atleta quitou a 5ª parcela do ano aos contemplados. O pagamento dentro do mês permite aos bolsistas uma maior capacidade de planejamento para os treinamentos e competições.

Bolsista desde 2019, a lutadora de taekwondo Daniela Cristina considera que o programa “é essencial como incentivo para os atletas porque dá oportunidade para a gente participar de vários campeonatos, levando a bandeira de Goiás para outros estados”. “Saber que a gente vai receber todos os meses é muito bom. A gente pode organizar melhor os nossos investimentos e a participação em campeonatos”, afirma a atleta de 14 anos.

Daniela é bolsista na categoria Estudantil, com um valor mensal de R$ 250. O Pró-Atleta ainda contempla mais duas categorias, a Estadual (R$ 500) e a Nacional (R$ 750). Das 600 bolsas selecionadas pela gerência do programa em 2024, 14% foram destinadas para os atletas do paradesporto.

Uma das bolsistas é Iolanda Rodrigues, jogadora de vôlei sentado da Associação Paralímpica do Estado de Goiás (Aspaego). Contando com o apoio do Pró-Atleta desde 2019, ela conta como utiliza os recursos. “É um dinheiro fundamental para a aquisição de materiais esportivos, além do custeio do dia a dia, com alimentação e transporte em viagens. Sem esse recurso, a nossa manutenção dentro do esporte de alto rendimento seria muito mais difícil”, analisa.

O secretário de Estado de Esporte e Lazer, Rudson Guerra, recebeu a visita de alguns bolsistas na última semana, e reafirmou o compromisso de manter o apoio aos atletas. “É uma determinação do governador Ronaldo Caiado oferecer todo o suporte e passar tranquilidade para os atletas, para que eles possam ter o foco em se preparar bem e representar o nosso estado em diversas competições. Em outras épocas os atletas iniciavam um ano sem saber quando e quanto iriam receber. Hoje todos têm a certeza que vão poder contar com este recurso dentro de cada mês”, enfatizou o titular da pasta.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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