“Problemas graves e evitáveis”, afirma especialista sobre acidente na BR-153

Acidente de ônibus Aparecida de Goiânia BR-153

Um acidente na BR-153, dentro do município de Aparecida de Goiânia, deixou mortos e feridos no último sábado (25). Segundo o especialista em trânsito Antenor Pinheiro, em entrevista à Rádio CBN, era possível evitar o caso com uma intervenção mais eficiente das autoridades. De acordo com ele, o trecho em que aconteceu o fato já vinha apresentando problemas.

Acidente na BR-153

Até o momento, houve a confirmação seis mortos e cerca de 30 feridos no acidente da BR-153 pelo Corpo de Bombeiros. Inicialmente, haviam sido divulgadas apenas cinco vítimas fatais, mas o corpo de uma sexta surgiu no córrego. No acidente, um ônibus da companhia Real Expresso colidiu com a viatura da empresa de pedágio Concessionária Triunfo Concebra e com um caminhão. Em seguida, o veículo caiu no córrego Santo Antônio.

“A gente tem que entender que todo evento de trânsito, principalmente os acidentes que envolvem mortes e lesões, exige da autoridade pública um procedimento de investigação rigoroso e detalhado. Um dos elementos fundamentais é a realização de uma perícia técnica criminalística. Deve levar em consideração os aspectos que colaboraram para essa grave e triste notícia”, afirmou Antenor Pinheiro.

Na visão do especialista em trânsito, as autoridades tiveram a chance de evitar o acidente em Aparecida de Goiânia. O trecho, inclusive, já vinha apresentando sinais de problemas há mais de uma semana.

“Alertávamos sobre os riscos que o perímetro urbano da BR-153 vem se apresentando ao seu usuário, especialmente os que integram as fortes circulantes eventuais, pessoas que não têm o hábito de lidar com esse perímetro no dia a dia. O trecho em que ocorreu esse acidente já está com 10, 15 dias de problemas graves e evitáveis, porque todo ano chove. Seria preciso uma intervenção mais rigorosa e tecnicamente mais adequada, para que se resolva definitivamente os problemas nessas localidades de grande vazão de água por meio de chuvas”, criticou.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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