Procedimento para reduzir veia na testa de Anitta em Goiânia: entenda riscos e como é feito
Um médico foi ouvido pelo DE para explicar quais são os riscos, as contraindicações e como é o pós-operatório. O procedimento dura geralmente cerca de uma hora e meia.
1 de 1 Anitta faz procedimento para reduzir veia na testa em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Anitta faz procedimento para reduzir veia na testa em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais
A cantora Anitta passou por um procedimento nesta semana, em Goiânia, para reduzir uma veia na testa. Um médico foi ouvido pelo DE para explicar como o procedimento é realizado, quais são os riscos e quem pode se submeter a ele.
O médico Bruno Quintino Domingos, angiologista e cirurgião vascular, contou ao DE que, na verdade, a veia não é retirada, mas sim diminuída de tamanho, sendo o procedimento feito exclusivamente para fins estéticos.
>“Temos um complexo de veias pelo corpo, e na testa não é diferente. Nesta região, dividimos em duas partes: a parte frontal, que corresponde à frente da testa, e a parte temporal, que são as laterais”, explicou o médico.
Segundo ele, no caso da cantora, o procedimento foi realizado para tratar uma veia localizada na região frontal, responsável por marcar expressões faciais.
“Essas veias são funcionais e têm a função de drenar o sangue dessa região da cabeça até o coração. Então, sua função é completamente normal”, afirmou Bruno.
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O médico explicou que, em alguns casos, essas veias podem apresentar alterações, como aumento da espessura, vermelhidão, inchaço ou dor, o que exige tratamento por ter saído da normalidade. Porém, esse não era o caso da cantora.
“Essa veia mais ‘evidente’ incomoda muitas mulheres, especialmente após procedimentos estéticos, quando ela fica mais aparente. Isso pode causar desconforto, principalmente por estar em uma área tão visível, como o rosto”, destacou.
O PROCEDIMENTO
Bruno explicou que o procedimento utiliza tecnologia a laser. “Introduzimos um cateter por punção, um acesso semelhante ao utilizado para coleta de sangue. Com esse cateter especial, atingimos uma determinada temperatura que permite realizar a ablação, ou seja, a queimadura interna dessa veia”, detalhou.
De acordo com o médico, o procedimento é minimamente invasivo e rápido, com duração que geralmente não ultrapassa uma hora e meia. O laser endovascular é um dispositivo aplicado dentro da veia, e a energia liberada pelo laser aquece o sangue, transferindo a temperatura para as paredes da veia, o que provoca sua diminuição, fechamento e selamento.
“O laser aquece o sangue, que transmite essa temperatura para as paredes da veia, promovendo a ablação, ou seja, a redução de tamanho, seguida do fechamento e selamento”, explicou Bruno.
O procedimento é realizado com sedação, e o paciente sai da clínica com um curativo na região tratada.
CONTRAINDICAÇÕES
O procedimento não é indicado para pacientes com problemas imunológicos, doenças como arterite de Takayasu, doenças vasculares, trombofilia ou outros problemas que afetem o sistema circulatório. Também não é recomendado para quem tem dificuldade de cicatrização na pele.
“Todo procedimento cirúrgico, seja ele estético ou não, envolve riscos, como reações alérgicas a medicamentos ou a materiais, como o látex. Além disso, algumas condições de saúde, como o uso de anticoagulantes, podem impedir a realização do procedimento”, explicou o médico.
PÓS-OPERATÓRIO
Bruno destacou que o pós-operatório é simples, e o retorno ao médico varia de 7 a 14 dias, dependendo do profissional.
“Alguns pacientes podem apresentar dor local, para a qual prescrevemos analgésicos. Depois, o paciente retorna para avaliação da cicatrização do pequeno furo feito na pele, e então é liberado”, finalizou o médico.
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