O sonho de viajar aos Estados Unidos ficará um pouco mais caro a partir de 30 de maio. O governo norte-americano subiu a taxa do visto para turistas, estudantes e intercambistas de US$ 160 para US$ 185. O reajuste fica acima de R$ 125, uma alta de 15,6%. A justificativa é a necessidade de cobrir custos de documentos consulares, de acordo com o Federal Register, e ausência de atualização no valor há quase dez anos.
Para os interessados em viajar, o pagamento é pré-requisito para o agendamento da entrevista em uma das embaixadas ou consulados dos Estados Unidos no Brasil. O procedimento, no entanto, não garante a autorização para entrada naquele País nem são reembolsáveis, em caso de processo negado. Uma nova solicitação passa pelo mesmo trâmite e exige custeio de nova taxa.
Um dos grandes problemas enfrentados pelos brasileiros tem sido justamente a demora em conseguir agendar a ida aos locais credenciados. A fila de espera chega a 500 dias, ou seja, quase um ano e meio, dependendo da região (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife ou Porto Alegre). A pandemia teria represado os atendimentos, que foram limitados, principalmente os presenciais.
O escritório de advocacia imigratória AG Immigration realizou um levantamento sobre a quantidade de brasileiros com ensino superior vivendo nos Estados Unidos. O número foi recorde em 2022, quando foram concedidos 1.983 vistos do tipo. Em Goiás, houve aumento de 22% na emissão de documentos necessários para o processo de visto comparando o segundo semestre de 2021 ao de 2020. Os dados são do Colégio Notarial do Brasil em Goiás (CNB-GO).
Como ficam as taxas:
-Visto para negócios ou turismo (B1/B2 e BCCs): US$ 185 ( R$ 942)
-Visto para estudantes e intercâmbio: US$ 185 (R$ 942)
-Visto para trabalhador temporário (categorias H, L, O, P, Q e R): US$ 205 ( R$ 1.044)
-Visto para tratado de comércio/investidor (categoria E): US$ 315 (R$ 1.604)