Processo seletivo no RS: Inscrições prorrogadas para vagas temporárias

O governo do Rio Grande do Sul, em um processo seletivo para 2.052 vagas temporárias no estado, anunciou a prorrogação das inscrições, que agora vão até o dia 28 de novembro. As vagas são destinadas a cargos de nível médio e superior, com salários que variam de R$ 3,5 mil a R$ 16 mil. A contratação tem prazo de 24 meses, podendo ser prorrogável por igual período. A seleção se dará por meio da avaliação de títulos e experiência profissional dos inscritos.

Até a última segunda-feira, 25 de novembro, o número de inscritos já ultrapassava os 50 mil. O cadastro para participar do processo é gratuito e não exige a realização de prova. O processo avaliativo se concentrará nos títulos acadêmicos e na experiência prévia dos candidatos. Além disso, houve uma correção nos salários ofertados, especialmente na área de medicina, com valores que vão de R$ 3,5 mil a R$ 16 mil.

As vagas contemplam um cargo de nível médio e cinco de nível superior, distribuídas em 58 especialidades diferentes, com a maioria delas destinada à capital, Porto Alegre. Ainda assim, diversas cidades do interior do estado também oferecem oportunidades nessas vagas temporárias. Além disso, o processo seletivo reserva vagas para pessoas com deficiência, negros, pessoas trans e indígenas, de acordo com as porcentagens estipuladas.

O cronograma do processo seletivo inclui diversas etapas, como inscrições, envio de títulos e experiência profissional, divulgação de resultados preliminares e homologação do resultado final. Os salários variam de acordo com o cargo e carga horária, com valores que vão de R$ 3,5 mil a R$ 16 mil mensais. A abrangência das vagas se estende por diversas áreas profissionais, desde administrativo até médicos especializados.

O governo do Estado apresenta o programa como parte de um plano para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. A iniciativa visa suprir demandas emergenciais e levar oportunidades de emprego temporário à população. A prorrogação das inscrições e a facilidade de participação no processo seletivo sem a necessidade de prova são, sem dúvida, um incentivo para quem busca uma nova oportunidade no mercado de trabalho.

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Corpo encontrado em mata não é de casal desaparecido em SC: investigação continua

Corpo é encontrado em área de mata durante buscas por casal desaparecido há 38 dias em SC

A Polícia Civil afirmou que o corpo encontrado enterrado na tarde de quarta-feira (18) em São José, na região da Grande Florianópolis, não pertence ao casal Valter Agostinho de Faria Junior e Araceli Cristina Zanella, desaparecido há 38 dias. Devido ao estado avançado de decomposição da vítima, os investigadores acreditam que se trata de outra pessoa, morta aproximadamente há um ano.

As buscas pelo casal desaparecido foram realizadas em uma área de mata no bairro Pedregal, após denúncias que indicavam a possível localização de Valter e Araceli, que têm 62 e 46 anos, respectivamente, e sumiram em 11 de novembro. A polícia suspeita que ambos foram assassinados durante uma discussão relacionada ao aluguel. Como resultado, seis pessoas foram detidas.

A Polícia Científica apoiou os trabalhos no local do corpo encontrado, realizando a perícia e recolhendo os restos mortais para posterior identificação. A Polícia Civil irá investigar as circunstâncias da morte da pessoa encontrada na área de mata em São José.

As investigações sobre o desaparecimento do casal seguem em andamento, envolvendo crimes de sequestro, roubo e estelionato. Segundo as autoridades, Valter e Araceli residiam em Biguaçu, cidade vizinha a São José, e teriam sido mantidos em cativeiro e assassinados no mesmo dia em que desapareceram.

O casal, formado por Araceli Zanella e Valter Agostinho, estava junto há cerca de cinco anos. Araceli mudou-se para Biguaçu após conhecer Valter e juntos administravam um estabelecimento comercial que encerrou as atividades um mês antes do crime. Familiares relatam que o casal estava prestes a se mudar para uma propriedade na praia em Governador Celso Ramos, cerca de 30 quilômetros de distância da sua cidade de residência, pois Valter planejava se aposentar.

A investigação sobre o desaparecimento e morte do casal Valter Agostinho e Araceli Cristina continua, com a polícia não fornecendo detalhes sobre os suspeitos detidos e sua relação com as vítimas. O delegado responsável pelo caso, Anselmo Cruz, destacou a falta de colaboração por parte dos presos e a ausência de confissões sobre o crime.

As ações da polícia de São José e a Polícia Civil de Santa Catarina visam esclarecer os eventos que resultaram no desaparecimento do casal e na morte da pessoa encontrada durante as buscas. A colaboração da população e a condução detalhada das investigações são fundamentais para a elucidação dos fatos.

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