Procissão do Fogaréu na Cidade de Goiás acontece na noite desta quarta, 5

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Procissão do Fogaréu na Cidade de Goiás acontece na noite desta quarta, 5

Principal festa religiosa de Goiás, a Procissão do Fogaréu acontece na noite desta quarta-feira, 5, na Cidade de Goiás. O evento deve reunir cerca de 40 mil pessoas na cidade histórica do estado.

Começando às 23h59, o evento partirá da frente do Museu de Arte Sacra da Boa Morte e percorrerá as ruas da cidade, que será iluminada pelas tochas de fogo e som de tambor conduzido por 40 homens encapuzados. 

De acordo com o Governo de Goiás, neste ano o evento conta com organização da Prefeitura do município em conjunto com a Organização Vilaboense de Artes e Tradições (OVAT) e terá investimento de R$ 115 mil. 

Encenação 

Criada em 1745 na antiga capital, a Procissão do Fogaréu é uma celebração religiosa trazida pelo padre espanhol José Perestrelo de Vasconcelos Spíndola. O evento representa a perseguição de Jesus Cristo pelos soldados romanos, que são representados por um grupo de 40 homens encapuzados. 

Durante a noite, os chamados farricocos saem descalços pelas ruas da cidade, usando longas vestes de cores vibrantes, chapéus pontudos e tochas acesas com fogo. A caminhada começa na Igreja da Boa Morte, passando por becos da cidade e seguindo até a Igreja de São Francisco de Paula, onde é terminada a procissão. 

Além do evento religioso, a cidade conta também com diversas missas, procissões, orações e caminhadas para turistas, terminando no Domingo de Páscoa.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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