Procon apreende produtos adulterados em supermercado de Itumbiara

supermercado de Itumbiara

Um supermercado de Itumbiara, na Região Sul de Goiás, foi autuado pelo Programa de Defesa do Consumidor (Procon) da cidade, após ser flagrado comercializando produtos vencidos e também com data de fabricação futura. Agora, o estabelecimento terá 20 dias para apresentar justificativa sobre as duas situações, podendo ser multado em até R$ 11 milhões por fraude. O flagra foi realizado nesta segunda-feira, 8, durante uma fiscalização de rotina do órgão.

Segundo o superintendente do Procon de Itumbiara, Alessandro Zanin, alguns produtos como bandejas de carnes e temperos estavam com datas de fabricação entre 18 e 23 de agosto. Ou seja, teoricamente foram feitos na semana que vem, numa evidente tentativa de esticar a validade dos itens. 

“No ato da fiscalização encontramos produtos vencidos e com data futura. Alguns, por exemplo, tinham informação de datas de fabricação no dia 12, 18 de agosto e outros tinham datas até do mês de setembro. O Procon realizou a apreensão dessas mercadorias, dentre elas: linguiça, carne seca, bacon, temperos e outros condimentos”, explicou.

Orientação do Procon de Itumbiara

Alessandro orienta a população para que fiquem atentos a data de validade dos alimentos, além da data de fabricação, a fim de evitarem prejuízos e até problemas de saúde. Vale lembrar que produtos vencidos, principalmente derivados do leite, são prejudiciais à saúde, visto que podem causar infecções e até levar à morte. 

“O Procon de Itumbiara chama a atenção dos consumidores para que fiquem atentos na hora de realizar alguma compra, como comprar alimentos em supermercados. Olhe a data de validade e também, agora, a data de fabricação”, concluiu.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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