Procon de Aparecida divulga balanço da Operação Combustível Abusivo

Foi constatada formação de cartel no município

O PROCON de Aparecida de Goiânia divulgou na manhã desta quarta-feira, 22, o balanço da Operação Combustível Abusivo. A operação foi realizada pelo Departamento de Fiscalização do órgão, entre os dias 08 e 21 de novembro, em 77 postos de combustíveis diferentes.

A fiscalização tem como objetivo identificar possíveis abusos nos valores praticados pelos estabelecimentos. Foi constatado o aumento e o alinhamento dos preços de Etanol e Gasolina comercializados município, que confirma um cartel de preço. Todos os postos deverão apresentar ao Procon em um prazo de dez dias as documentações de compra do combustível a fim de apurar se houve prática abusiva no último reajuste.

Caso seja constatado aumento de preços sem justificativa, serão aplicadas penalidade administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor. Em caso de indícios de combinação prévia de preços, serão encaminhadas cópias dos processos administrativos à Delegacia do Consumidor (DECOM) e demais órgãos competentes da investigação de prática de cartel.

“Se comprovada elevação de preços abusiva e sem justa causa, os estabelecimentos serão autuados e responderão a processo administrativo, estando sujeitos à aplicação da sanção de multa, nos termos do Código de Proteção e Defesa do Consumidor”, enfatizou o presidente do Procon Aparecida, Marinho Rezende.

De acordo como Procon de Aparecida, as constatações pelas equipes de fiscalização que comprovaram o alinhamento de preços já foram encaminhadas para a DECOM e Ministério Publico para serem feitas todas as medidas cabíveis.

Fonte: Prefeitura de Aparecida

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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