Procon encontra variação de até 550% em itens da ceia de Natal

Os consumidores já se preparam para ir aos supermercados e atacadistas em busca de produtos para a ceia de Natal. Sabendo disso, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 11 estabelecimentos da Região Metropolitana de Goiânia.

Ao todo, 93 itens foram analisados, como frutas, doces em calda, panetones, aves, carnes e bebidas. O levantamento foi realizado de 13 a 19 de dezembro.

Ceia de Natal

A maior variação encontrada foi de pouco mais de 550% no quilo do mamão formosa, comercializado de R$ 2,29 a R$ 14,90. Outra fruta que teve uma oscilação considerável foi o melão amarelo, com o quilo vendido de R$1,49 a R$10,48, variação de 429,29%.

O bacalhau, bastante procurado nesse período, teve variação de mais de 223%, encontrado de R$ 29,90 a R$ 96,85. Outra carne em destaque é o pernil, vendido de R$ 9,87 a R$ 28,50, com uma variação de 188,75%.

Os pesquisadores também fizeram levantamento de cestas natalinas e encontraram uma diferença que deve ser levada em consideração. O produto que contém 16 itens vem sendo vendido entre R$ 76,90 e R$ 139,90.

Para quem estiver buscando bebidas, é importante pesquisar. Os agentes do Procon Goiás verificaram que o vinho Casillero Del Diablo 750 ml está entre R$ 39,99 e R$ 109,90, diferença de quase 175%.

A pesquisa completa, com relatório e planilha, está disponível no site do Procon.

Orientações

O Procon Goiás orienta o consumidor a sempre pesquisar os preços dos produtos antes de adquiri-los, pois há uma variação significativa de um estabelecimento para outro. É importante ficar atento, na hora da compra, na consistência, textura e no cheiro dos produtos, principalmente frutas e carnes.

Evite adquirir frutas já picadas, porque elas perdem nutrientes e possuem menor durabilidade.

No caso das bebidas, verifique se as garrafas não apresentam vazamentos e as tampas e os lacres não foram violados. Congelados como pernil, peru e chester devem estar dispostos nos balcões refrigerados devidamente etiquetados, informando o peso líquido.

A embalagem não pode conter água ou sangue na parte externa, pois isso pode ser um sinal que já foi descongelado ou a temperatura do balcão refrigerado não está adequada.

 

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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