Procon-GO divulga ranking de empresas com mais reclamações

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O Procon Goiás divulgou três rankings de atendimento dos consumidores referentes ao mês de outubro de 2021. Um dos rankings é elaborado através de dados da plataforma do Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), que reúne informações sobre os atendimentos realizados presencialmente e por telefone. Foram totalizados 2.354 atendimentos.

A lista relaciona 30 empresas que geraram o maior número de reclamações junto ao órgão no mês de outubro. No topo está a Caixa Econômica Federal, com 98 registros, em seguida a Oi (telefonia fixa), com 86 e Oi (telefonia móvel), com 76 demandas.

A lista é composta por duas tabelas: a primeira, denominada Ranking Sindec, é composta por todos os atendimentos prestados presencialmente, sejam eles feitos com atendimentos preliminares, simples-consultas, cartas de informações preliminares (CIP´s), solicitações de cálculos, fiscalizações, pré-atendimentos de problema que não são atribuições do Procon e também os termos de reclamações administrativa, ou seja, os atendimentos que se transformam em processo e já tramitam dentro do órgão.

Rankings no Procon Web

Já o segundo e terceiro ranking correspondem aos números de denúncias e reclamações registradas na plataforma Procon Web, totalizando 2.392 reclamações, 638 denúncias e 148 cálculos solicitados pelos consumidores.

No mês de outubro, as empresas que geraram maior número de reclamações na plataforma foram: Enel (136 registros), Vivo (95 registros) e Claro (91 atendimentos). Considerando os números das duas plataformas, foram realizados 5.532 atendimentos no mês de outubro pelo Procon Goiás.

Confira as 10 empresas com maior número de registros no Procon Web em outubro:

  • ENEL – 136
  • VIVO –  95
  • CLARO – 91
  • MERCADO LIVRE – 54
  • OI MÓVEL – 53
  • TIM – 51
  • OI FIXO – 47
  • BRADESCO – 40
  • CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 35
  • LOJA VIRTUAL EXTRA, CASAS BAHIA, PONTO FRIO, CNOVA – 33

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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