Última atualização 21/03/2023 | 10:50
A Prefeitura de Goiânia, por meio do Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia), divulgou, nesta terça-feira, 21, pesquisa realizada de 16 a 20 de março de 2023 que aponta variação de até 162,54% no preço de 17 produtos de hortifruti, em nove estabelecimentos comerciais da capital.
As cinco maiores variações estão entre 162,54% e 57,91%, com destaque para repolho, que varia de R$ 2,99 a R$7,85. Já a banana nanica teve variação de 108,71%, podendo ser encontrada de R$ 2,87 a R$ 5,99, e o mamão registrou variação de 106,22%, sendo encontrado de R$ 7,56 a R$ 15,59.
Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 24,44. Já se fizer suas compras, e se deparar com o maior valor, a despesa será de R$ 44,81. Sendo assim, tendo a pesquisa como base para suas compras, poderá economizar R$ 20,37 apenas nesses cinco itens, o que gerará economia considerável ao final de toda a lista.
As três menores variações estão entre 57,91% e 74,94%, ou seja, diferença considerável, conforme aponta o Procon Municipal. Com a pesquisa, o consumidor poderá economizar, pois se realizar a compra pelo menor preço desses três itens, a despesa será de R$ 13,13.
Já o consumidor que, ao efetuar suas compras, se deparar sempre com o maior preço, a despesa será de R$ 22,26. Sendo assim, utilizando a pesquisa como base para suas compras, poderá economizar R$ 9,13 apenas nesses três itens, gerando economia ao final de toda lista.
Informar e alertar o consumidor
De acordo com o órgão, o levantamento busca informar e alertar o consumidor quanto às variações de preços de alguns produtos de hortifrúti, e detalhar o gasto mensal que um trabalhador teria para comprá-los. Destaca que o consumidor deve ficar em alerta, pois os preços podem variar em função do armazenamento, climatização, tonalidade, tamanho, temporalidade e sazonalidade
“O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor, no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e maior economia para o mesmo. A pesquisa, assim, revela variações percentuais entre produtos da mesma marca, oferecendo referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra”, destaca o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café.
É obrigatório, segundo o órgão de defesa do consumidor, que o prazo de validade apresente clareza e esteja sem rasura. E o consumidor precisa ter atenção voltada para o fato de que etiquetas sobrepostas podem ser indicativo de possível adulteração. O Procon ressalta a importância das condições de armazenamento, uma vez que, ainda que um alimento não apresente prazo de validade vencido, pode estar deteriorado, caso as condições de conservação não estejam corretamente observadas.
“Pesquisar é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra dos produtos. Marcas conhecidas nem sempre são sinônimo de melhor qualidade. Busque o produto que lhe atenda conforme sua necessidade e que esteja dentro do seu orçamento’’, pontua Júnior Café.